Athletico x Bolívar (Crédito: Franklin de Freitas)

O técnico do Athletico Paranaense, Wesley Carvalho, comentou a eliminação na Libertadores, com a derrota nos pênaltis para o Bolívar, nessa terça-feira (dia 8), na Ligga Arena. “Tivemos entrega e comprometimento”, disse. “Conseguimos amassar o adversário e criamos oportunidades. Estou feliz pela entrega dos atletas. E a torcida foi ponta firme, ficou até o final. Deve estar bastante chateada como nós. E ano que vem é o centenário e temos que estar na Libertadores. Temos obsessão de buscar isso até o fim do ano. E vamos buscar”, comentou.

Perguntado se segue como técnico interino, Wesley disse não ter uma resposta da diretoria. “Sou funcionário do clube. Não houve conversa se vou continuar ou se vou ser efetivado. Vivo a cada dia”, declarou.

Questionado sobre Vitor Roque não ser escolhido para cobrar uma penalidade na decisão, o técnico explicou. “O Vitor (Roque) seria o sétimo (nos pênaltis)”, comentou. O novato provocou uma polêmica sobre a escolha de cobradores na partida contra o Vasco.

Outra pergunta foi sobre ter feito apenas duas substituições no jogo. “O time estava bem, estava criando. Não vi a necessidade de trocar”, explicou.

Wesley também foi perguntado sobre o ponto crucial do duelo contra o Bolívar. “Não queria falar isso, mas o ponto crucial é jogar na altitude. Não é normal. Tive que mudar completamente o time lá, porque não tinha como fazer transições. Não tem muita desculpa, porque é permitido pelas autoridades. Se não fosse, teríamos um pouco mais de sucesso”, desabafou.

O treinador também explicou a escalação inicial, com Pablo. “O Pablo era para ter um cara que pudesse espelhar em cima dos zagueiros deles, fixar um zagueiro deles para não saltar pra cima dos nossos meias”, argumentou.