Barcelona 2×1 Pelé Pequeno Príncipe: todos ganham em festa com 28 mil pessoas na Ligga Arena; veja fotos

Barça Legends e Pelé Pequeno Príncipe Legends fizeram uma grande apresentação nesse domingo (dia 17 de novembro) à noite, na Ligga Arena, estádio do Athletico Paranaense, em Curitiba.

A partida entre ex-jogadores festejou o Dia do Rei Pelé no Brasil, uma forma de honrar o legado do maior jogador de futebol de todos os tempos, que emprestou seu nome e prestígio ao Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe.

Em campo, vitória dos veteranos do Barcelona, por 2 a 1.

Os ingressos custavam R$ 100. A torcida apareceu em bom número na Arena (aproximadamente 28 mil pessoas), com clima festivo. O estádio tem capacidade para 42 mil lugares.

Toda a renda será revertida para as atividades de assistência e pesquisa do Complexo Pequeno Príncipe.

Homenagem

O pontapé inicial da partida ficou a cargo de Flavia Arantes Nascimento, filha do Rei Pelé.

Os gols

O Barça abriu o placar no primeiro tempo com o craque Rivaldo, em cobrança de falta. O Pequeno Príncipe empatou no segundo tempo, em belo chute do lateral-esquerdo Richarlison, de fora da área. No fim da partida, o argentino Saviola fez o segundo gol do time espanhol: 2 a 1.

Entre os principais momentos do jogo, alguns lances de efeito de Djalminha e o duelo entre Romário e Fernando Prass. O goleiro ex-Coritiba levou a melhor, com duas boas defesas.

Escalação do Barcelona

O Barcelona jogou com Angou; Déhu, Navarro, Adriano e Sergi Berjuán; Trashorras, Edmilson, Rivaldo e Giovanni; Saviola e Romário.

Depois entraram: Soriano, Jofre Mateu, Xavi Guzmán, Nolito, Okunowo, Coco e Marc Valiente. O técnico era Albert Ferrer.

Escalação do Pequeno Príncipe

O time Pelé Pequeno Príncipe iniciou com Fernando Prass; Cafu, Lugano, Miranda e Richarlyson; Josué, Zé Roberto, Ricardinho, Djalminha e D´Alessandro; Edmundo.

Depois entraram: Renato Secco, Tinga, Marques, Washington, Alex Meschini, Amaral e Mancini. O técnico era Elano.

Elogios

O zagueiro Miranda, ex-Coritiba, São Paulo, Internazionale e seleção brasileira, elogiou a festa. “A população de Curitiba e região está de parabéns, porque acolheu a causa e participou”, disse o ex-jogador, que nasceu em Paranavaí.

Conheça os jogadores

Barça Legends

• Adriano Correia: ex-lateral, revelado pelo Coritiba em 2002. Na carreira ainda passou por Sevilla, Barcelona e Athletico Paranaense, entre outros times, até 2021. Tem 19 jogos pela seleção brasileira. Principais conquistas: Liga dos Campeões, em 2011 e 2015, e os Mundiais do mesmo ano, além de diversos títulos, principalmente na Espanha. Faz sua estreia como Barça Legends no Jogo Pelé Pequeno Príncipe Legends.

• Edmilson: ex-volante e ex-zagueiro, foi revelado pelo XV de Jaú em 1991. Em 1994 chegou ao São Paulo, no qual se destacou com mais de 200 jogos. No ano 2000, foi para o Lyon e, em 2004, para o Barcelona, ficando até 2008. Fez 96 partidas pela equipe espanhola. Encerrou a carreira em 2011 no Ceará. O grande destaque foi ter sido titular no último título mundial do Brasil, em 2002, no Japão e na Coreia do Sul. Nessa Copa, inclusive, marcou um gol de voleio. No total tem 40 partidas pelo escrete canarinho. Além do título com a seleção, foi campeão da Liga dos Campeões em 2006, campeão francês e espanhol, além de outras conquistas.

• Fernando Navarro: ex-lateral, revelado pelo Barcelona no ano 2000, fez toda a sua carreira no futebol espanhol, com destaque também no Sevilla e no Mallorca. Em 2018, anunciou a aposentadoria dos gramados. Foi campeão espanhol em 2005 e da Liga Europa em 2014 e 2015. Também jogou pela seleção espanhola, sendo campeão da Eurocopa em 2008.

• Francesco Coco: ex-lateral, começou a carreira em 1995 pelo Milan. Em 2001, chegou ao Barcelona e ficou uma temporada, com 33 jogos disputados, antes de retornar ao futebol italiano. Encerrou a carreira em 2007, quando estava no Torino, com apenas 30 anos, para ser ator. Campeão italiano em 1996 e 1999, também jogou 17 partidas pela seleção italiana.

• Frédéric Déhu: ex-zagueiro, revelado pelo Lens em 1991, chegou ao Barcelona em 1999. Ficou uma temporada e fez 11 partidas. Depois, retornou para o futebol francês, fazendo mais de cem jogos pelo PSG. Encerrou a carreira em 2007, no Levante. Campeão da Copa da França em 2004, ainda disputou cinco partidas pela seleção francesa entre 1998 e 2000.

• Giovanni: ex-meia, revelado pelo Tuna Luso em 1992, ganhou destaque nacionalmente em 1995 ao chegar à final do Brasileirão quando defendia o Santos. No ano seguinte, foi para o Barcelona, pelo qual fez 137 jogos até 1999. Teve destaque ainda no Olympiacos, da Grécia. Encerrou a carreira em 2010. Pela seleção brasileira, disputou 20 partidas, incluindo a Copa do Mundo de 1998. Entre os principais títulos estão a Copa do Brasil de 2010, além do bicampeonato espanhol, o pentacampeonato grego e a Copa América de 1997.

• Saviola: ex-atacante, revelado em 1998 pelo River Plate. Chegou ao Barcelona em 2001, pelo qual fez 172 jogos e marcou 72 gols em seis anos. Também passou por Real Madrid e Benfica, entre outros times, encerrando a carreira em 2015 no clube que o revelou. Atuou em 40 partidas pela seleção argentina de 2000 a 2007. Entre os títulos conquistados está a Libertadores de 2015, além do Campeonato Espanhol, do Argentino, do Português e do ouro olímpico pela Argentina em 2004.

• Jesús Angoy: ex-goleiro, começou a carreira em 1984 no Barbastro. Chegou ao Barcelona três anos depois, ficando no clube até 1996 entre idas e vindas. Somando as participações nos times B e C da equipe catalã, são quase 200 jogos pelo Barça. Em 1997, pendurou as chuteiras e teve uma passagem como jogador de futebol americano.

• Jofre Mateu: ex-meia, formado pelo Barcelona, começou a carreira profissional em 1997, encerrando 20 anos depois, sendo a maior parte dela jogada no futebol espanhol. Somando todas as participações pelo time principal, a equipe B e o time C do Barça, foram 141 jogos pelo clube. Foi campeão da Super Liga indiana pelo Atlético de Kolkata em 2014.

• Jonathan Soriano: ex-atacante, revelado pelo Espanyol em 2001, chegou ao Barcelona em 2009, ficando no clube até 2012. Somando os jogos da equipe principal e do time B, foram 86 partidas pelo time catalão e 59 gols. Também se destacou no RB Salzburg, entre 2012 e 2017, com 201 jogos, sendo pentacampeão austríaco e artilheiro três vezes do campeonato nacional. Com 172 gols, é o maior artilheiro da história do RB Salzburg. Encerrou a carreira em 2021.

• Marc Valiente: ex-zagueiro, formado nas categorias de base do Barcelona, estreou como profissional em 2005. Somando as participações nos times B e C do Barça, Valiente tem 95 jogos pela equipe catalã. Fez a maior parte da sua carreira na Espanha, mas passou também por Israel, Bélgica, Sérvia e Índia. Foi campeão da Copa do Rei pelo Sevilla, em 2010, além de outros títulos. Encerrou a carreira em 2023.

• Nolito: ex-atacante, começou a carreira em 2003 no Sanluqueño. Chegou em 2008 ao Barcelona e ficou até 2011, marcando 30 gols na soma dos times A e B. Passou por diversas equipes europeias, destacando-se no Benfica e no Celta de Vigo. Campeão espanhol com o Barça em 2011, Manuel Agudo Durán fez 16 partidas pela seleção espanhola entre 2014 e 2016, com direito a gol na Eurocopa. Encerrou a carreira em 2023.

• Rivaldo: ex-meia, revelado em 1990 pelo Santa Cruz, ganhou destaque a partir de 1994, quando foi campeão brasileiro pelo Palmeiras. Em 1997, chegou ao Barcelona, pelo qual fez 235 partidas até 2002, marcando 130 gols e sendo bicampeão espanhol. Pela seleção brasileira, jogou 74 partidas e marcou 37 gols, sendo titular no último título mundial, em 2002. Também foi campeão da Copa das Confederações e da Copa América pelo Brasil. Um dos melhores meias da sua geração, encerrou a carreira em 2015.

• Roberto Trashorras: ex-meia, formado nas categorias de base do Barcelona, estreou como profissional em 1999. Esteve no clube até 2003, com mais de cem jogos com a camisa catalã, somando as equipes A, B e C. Depois, passou por outras equipes na Espanha, encerrando a carreira em 2018 no Rayo Vallecano, pelo qual foi campeão da segunda divisão espanhola.

• Romário: ex-atacante, um dos maiores de todos os tempos. Começou a carreira no Vasco em 1985, chegando ao Barcelona em 1993. Pela equipe espanhola, fez 84 partidas e 53 gols. Também passou por outros times, chegando a mais de mil gols na carreira. Pela seleção brasileira, jogou 70 partidas, com 56 gols marcados e sendo o principal destaque da equipe campeã mundial em 1994, nos Estados Unidos. Além da Copa do Mundo, ainda ganhou diversos títulos, como o do Campeonato Brasileiro, do Holandês e do Espanhol. Atualmente é senador pelo Rio de Janeiro.

• Samuel Okunowo: ex-lateral, começou a carreira na sua terra natal, a Nigéria, em 1995. Chegou ao Barcelona em 1998, no qual ficou, entre idas e vindas, até 2001. Aposentou-se em 2013. Pela seleção nigeriana, jogou oito partidas, incluindo uma participação nas Olimpíadas de 2000.

• Sergi Barjuán: ex-lateral, revelado nas categorias de base do Barcelona, estreou como profissional em 1992. Em dez anos jogando pela equipe catalã, fez 382 jogos, conquistando três campeonatos espanhóis e duas Supercopas da Espanha, entre outros títulos. Encerrou a carreira em 2005, quando atuava pelo Atlético de Madrid. Pela seleção espanhola, fez 56 partidas entre 1994 e 2002.

• Xavi Guzmán: ex-goleiro, começou a carreira nas categorias de base do Barcelona, pelo qual estreou como profissional em 1993, puxado pelo então técnico Johan Cruyff. Passou por outras equipes do futebol espanhol e encerrou a carreira prematuramente em 1996. Depois, foi treinador de goleiros no Barça.

• Técnico: Albert Ferrer: ex-lateral, formado no Barcelona, clube em que jogou entre 1988 e 1998. Encerrou a carreira como jogador em 2003 no Chelsea. Também vestiu a camisa da seleção espanhola. Seus principais títulos conquistados foram a Liga dos Campeões, em 1992, e cinco vezes o campeonato espanhol, além da medalha de ouro na Olimpíada de 1992.

Seleção Pelo Pelé Pequeno Príncipe Legends

• Alex Meschini: ex-meia, o paranaense de Cornélio Procópio estreou como jogador profissional em 2003, pelo Guarani. Mas foi pelo Internacional, clube que defendeu inicialmente entre 2004 e 2009, que Alex ganhou destaque. Nesse período, o Colorado foi campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes de 2006, da Sul-Americana em 2008, além de outros títulos. Alex também jogou pelo Corinthians, sendo campeão brasileiro em 2011 e da Libertadores em 2012. Os últimos três anos da carreira, entre 2013 e 2016, foram novamente no Inter, conseguindo assim ser hexacampeão gaúcho somando as duas passagens. Hoje é comentarista esportivo.

• Amaral: ex-volante, revelado nas categorias de base do Palmeiras, estreou como profissional em 1991. Pelo time paulista, jogou até 1996, sendo tricampeão paulista e bicampeão brasileiro nesse período. Com passagens por diversos clubes no país e na Europa, Amaral ainda foi campeão brasileiro pelo Corinthians em 1998, pelo Vasco no ano 2000, além de ter conquistas na Turquia e na Itália. Encerrou a carreira em 2015 pelo Capivariano. Disputou 12 partidas pela seleção brasileira, conquistando a medalha de bronze nas Olimpíadas de 1996 em Atlanta.

• Cafu: ex-lateral, simplesmente o último brasileiro a levantar a taça de campeão do mundo pela seleção brasileira. Revelado pelo São Paulo em 1989, passou por diversos times da Itália e do Brasil, sendo campeão brasileiro em 1991, da Libertadores em 1992 e 1993, do Italiano em 2001 e 2004, entre outros títulos. Mas o destaque da carreira ficou com a seleção canarinho, pela qual disputou 142 jogos e foi campeão mundial em 1994, vice-campeão em 1998 e campeão em 2002, sendo o capitão da equipe. Cafu ainda tem duas Copas Américas e uma Copa das Confederações no currículo. Encerrou a carreira em 2008 no Milan.

• D’Alessandro: ex-meia, revelado pelo River Plate no ano 2000, o argentino já começou a carreira ganhando o campeonato nacional, entre outros títulos. Depois, passou por alguns clubes na Europa antes de desembarcar no Internacional em 2008. Foi em Porto Alegre, em 14 anos de carreira, que ele se tornou ídolo, com 529 partidas disputadas, o segundo da história com mais jogos, e 96 gols. Entre as 12 taças levantadas pelo Colorado estavam a Libertadores de 2010, a Sul-Americana de 2008 e sete campeonatos gaúchos. Após idas e vindas, encerrou a carreira em 2022 no próprio Inter, do qual hoje é diretor esportivo. Fez 32 partidas pela seleção argentina, conquistando a medalha de ouro nas olimpíadas de 2004 em Atenas.

• Diego Lugano: ex-zagueiro, estreou como profissional em 1999, pelo Nacional, sendo bicampeão uruguaio. Em 2003, chegou ao São Paulo, pelo qual fez 176 partidas e conquistou a Libertadores e o Mundial de 2005, além do Brasileiro de 2006. Na sequência, teve uma passagem importante pelo Fenerbahçe, entre 2006 e 2011, com 160 jogos em campo e sendo bicampeão turco. Pela seleção uruguaia, disputou 95 partidas, incluindo os mundiais de 2010 e 2014, além de ser campeão da Copa América de 2011. Encerrou a carreira em 2017 no São Paulo.

• Djalminha: ex-meia, revelado pelo Flamengo em 1989, sempre impressionou pela qualidade técnica. Em 133 jogos pela equipe carioca, foi campeão da Copa do Brasil em 1990 e do Brasileiro em 1992. Também se destacou no Palmeiras e no La Coruña, tendo disputado 186 partidas pela equipe espanhola entre 1997 e 2004. Na Europa, foi campeão espanhol e austríaco, entre outros títulos. Disputou 14 partidas pela seleção brasileira, sendo campeão da Copa América de 1997. Encerrou a carreira em 2004 e hoje é comentarista esportivo.

• Edmundo: ex-atacante, revelado pelo Vasco da Gama em 1992, ganhou fama nacionalmente como o “Animal” por causa da sua habilidade técnica e do temperamento forte a partir de 1993, quando chegou ao Palmeiras. Fez 180 partidas pela equipe paulista, sendo bicampeão brasileiro, entre outros títulos. Após jogar por outros clubes, retornou algumas vezes para o Vasco a partir de 1996, sendo campeão brasileiro no ano seguinte e artilheiro da competição, com 29 gols marcados. Passou ainda pelo futebol italiano e japonês, além de outras equipes do país, encerrando a carreira em 2008 no Vasco, pelo qual fez no total 222 jogos e se tornou um dos maiores ídolos do clube. Pela seleção brasileira, jogou 39 partidas, sendo campeão da Copa América em 1997 e tendo disputado a Copa do Mundo de 1998.

• Elano: ex-meia, começou a carreira profissional pelo Santos em 2001, ganhando destaque com a conquista do título brasileiro no ano seguinte e em 2004. Após 212 partidas pela equipe paulista, Elano foi jogar seis anos na Europa, onde foi bicampeão ucraniano. Em 2011, voltou para o Santos e conquistou a Libertadores, além de quatro títulos paulistas, entre idas e vindas em outros clubes. Pela seleção brasileira, fez 51 partidas, conquistando a Copa América em 2007, a Copa das Confederações em 2009 e jogando a Copa do Mundo no ano seguinte na África do Sul.

• Fernando Prass: ex-goleiro, começou a carreira no Grêmio em 1998, mas foi no Coritiba em 2002 que ganhou o primeiro destaque, com 211 partidas pela equipe paranaense até 2005 e um bicampeonato estadual. Em 2009, também ficou marcado pela passagem pelo Vasco, tendo disputado 248 jogos e sendo campeão da Copa do Brasil em 2011. Outro clube com o qual o jogador ficou muito identificado foi o Palmeiras, em que fez 274 partidas entre 2013 e 2019, sendo bicampeão brasileiro e novamente campeão da Copa do Brasil. Em 2021, anunciou a sua aposentadoria dos gramados, após uma passagem pelo Ceará.

• Grafite: ex-atacante, revelado pela Matonense em 1999, chegou ao São Paulo em 2004, pelo qual foi campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes do ano seguinte. Depois, foi para a Europa, disputando 131 jogos pelo Le Mans, na França, e 113 pelo Wolfsburg, tendo sido artilheiro e campeão alemão, além de ser convocado para a Copa do Mundo de 2010. Conquistou ainda outros títulos na carreira, como o campeonato emiradense em 2014 e a Copa do Nordeste pelo Santa Cruz em 2016, encerrando a carreira em 2018. Fez quatro partidas pela seleção brasileira e hoje é comentarista esportivo.

• Josué: ex-volante, revelado pelo Porto de Caruaru, estreou como profissional no Goiás em 1996, pelo qual fez 190 jogos. Mas foi em 2005, quando chegou ao São Paulo, que se destacou nacionalmente. Bicampeão brasileiro em 2006 e 2007, conquistou também a Libertadores e o Mundial de Clubes de 2005, fazendo uma dupla de volantes com Mineiro que marcou época. Após 158 partidas pelo time paulista, foi para o Wolfsburg, da Alemanha, disputou 200 jogos e e se sagrou campeão alemão. Ainda teve uma passagem marcante pelo Atlético Mineiro entre 2013 e 2015, fazendo 111 jogos e sendo campeão novamente da Libertadores antes de encerrar a carreira. Pela seleção brasileira, fez 28 partidas e foi campeão da Copa América de 2007, da Copa das Confederações de 2009, além de disputar o Mundial de 2010.

• Marques: ex-atacante, foi revelado pelo Corinthians em 1992, pelo qual fez 146 partidas e conquistou o título da Copa do Brasil de 1995. Após a passagem por outros clubes, em 1997 chegou ao Atlético Mineiro e se tornou ídolo com 386 partidas disputadas no total de três passagens, 133 gols e o título da Copa Conmebol de 1997, por exemplo. Na sequência, também passou pelo Vasco e pelo futebol japonês, encerrando a carreira em 2010 no Galo. Pela seleção brasileira, fez 13 partidas entre 1994 e 2002.

• Miranda: ex-zagueiro, o paranaense de Paranavaí foi revelado pelo Coritiba em 2004. Em 2006, chegou ao São Paulo, fez 260 partidas em cinco anos e conquistou três títulos brasileiros. Na sequência, destacou-se no Atlético de Madrid, conquistando cinco títulos em território espanhol após 178 jogos em campo. Também fez mais de cem partidas pela Internazionale de Milão, antes de encerrar a carreira no São Paulo em 2022. Pela seleção brasileira, atuou em 58 partidas, conquistou a Copa das Confederações de 2009 e a Copa América de 2019, além de ter disputado a Copa do Mundo de 2018.

• Ricardinho: ex-meia, revelado pelo Paraná em 1995, ganhou destaque nacionalmente no Corinthians, pelo qual disputou 254 partidas entre 1998 e 2002. Sua performance no clube paulista fez com que fosse convocado para a Copa do Mundo de 2002, fazendo parte do elenco campeão mundial. Passou por outras equipes no Brasil e no exterior antes de aposentar-se em 2011. Depois, trabalhou como treinador e hoje é comentarista esportivo. Campeão brasileiro em 1998, 1999 e 2004 (este pelo Santos) e do Mundial de Clubes no ano 2000, entre outros títulos, Ricardinho fez 23 partidas pela seleção brasileira.

• Richarlyson: ex-volante, começou a carreira profissional no Fortaleza em 2003. Destacou-se no São Paulo, clube em que esteve entre 2005 e 2010, com 147 jogos disputados, além da conquista do tricampeonato brasileiro de 2006 a 2008 e do Mundial de Clubes em 2005. Richarlyson também se destacou na sequência no Atlético Mineiro, pelo qual disputou 122 partidas e foi campeão da Libertadores de 2013. Virou lateral-esquerdo e chegou a jogar pela seleção brasileira. Encerrou a carreira em 2021 pelo Noroeste e hoje é comentarista esportivo.

• Tinga: ex-volante, foi revelado pelo Grêmio em 1997 e lá jogou até 2003, sendo bicampeão da Copa do Brasil nesse período, além de outros títulos, em 201 jogos disputados. Também se destacou no Internacional, com 160 partidas em campo e a conquista da Libertadores em 2006 e 2010. Na Europa, fez 154 jogos pelo Borussia Dortmund, da Alemanha. Encerrou a carreira no Cruzeiro, em 2015, após ser bicampeão brasileiro.

• Washington: ex-atacante, começou a carreira no Caxias, em 1993, e tem passagens por grandes times como Athletico Paranaense, Fluminense e São Paulo, além do futebol japonês e turco. Viveu uma história de superação na carreira, tendo passado por uma cirurgia no coração que lhe gerou o apelido de “Coração Valente”. Campeão japonês em 2006 e brasileiro em 2010, além de outros títulos, ainda foi duas vezes artilheiro do Brasileirão. Em 2004, pelo Furacão, fez 34 gols, sendo o recordista em uma única edição. No total tem 126 gols no principal campeonato nacional, sendo o sétimo maior artilheiro desde 1971 e o segundo maior desde 2003. Encerrou a carreira em 2011. Pela seleção brasileira, fez nove partidas.

• Zé Roberto: ex-meia, começou a carreira na Portuguesa em 1994 e três anos depois já estava no Real Madrid, iniciando uma carreira vitoriosa pela Europa com o título espanhol de 1997. Na Alemanha, fez 150 jogos pelo Bayer Leverkusen e 248 pelo Bayern de Munique, conquistando quatro vezes o campeonato alemão, entre outros títulos. No retorno ao Brasil, ainda fez 119 jogos pelo Grêmio e 133 pelo Palmeiras, sendo campeão da Copa do Brasil de 2015 e do Brasileirão de 2016. Conhecido por sua carreira longeva, parou de jogar em 2017, com 43 anos. Pela seleção brasileira, jogou 84 partidas e foi bicampeão da Copa América em 1997 e 1999, bicampeão da Copa das Confederações em 1997 e 2005, além de disputar os Mundiais de 1998 e 2006. Na última Copa em que esteve presente, foi eleito para a seleção dos melhores da competição pela Fifa.