
As seleções brasileiras masculina e feminina de Futebol 7 golearam nesta sexta-feira (22), segundo dia de disputa do Mundial da modalidade, disputado em Curittiba.
A Seleção masculina venceu a Argentina por 5 a 0, mesmo placar das meninas, que bateram a Colômbia na Arena montada no velódromo do Jardim Botânico.

Arena construída no Velódromo do Jardim Botânico (Foto: Valquir Kiu Aureliano/SECOM)
Ambas as seleções encaminharam vaga para a próxima fase.
E no sábado (23) tem muito mais. Neste dia acontecem as semifinais e a final será no domingo (24).
São mais de 400 atletas e integrantes de comissões técnicas defendendo seleções de 12 países, no masculino, e 6, no feminino. Até o próximo domingo serão disputados mais de 35 jogos para público assistir, todos de graça.
Veja mais fotos, por Luis Pedruco:
Esporte de muitos gols
Ex-jogador de futebol 7, bicampeão do mundo e recordista como capitão da Seleção Brasileira, Mário Augusto Fontoura Júnior explica porque a modalidade é tão atrativa.
“O futebol 7 é emocionante devido à frequência de oportunidades de gol. As finalizações ocorrem com maior regularidade, o que naturalmente aumenta a probabilidade. Além disso, as linhas laterais mais próximas às áreas de gol proporcionam maior potencial ofensivo nas cobranças de lateral”, disse ele, que também é diretor de Incentivo da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude (Smelj) e integrante da comissão técnica da Seleção Brasileira,
Mario explica que o limite de cinco faltas por time deixa a partida muito mais “limpa” e emocionante. No futebol tradicional, não há limite de faltas.
“Por causa do limite, a tendência é que saiam menos faltas e muito mais dribles. A partir da sexta falta, ocorre o shootout, cobrança de um contra um, entre o atacante e o goleiro. É mais uma chance de sair mais gols”, completou Mario.