A figura do camisa 10 é a mais emblemática do mundo do futebol. Craque do time, ele é o responsável por construir as principais jogadas e ser a referência técnica dentro de campo. Embora o Brasil tenha uma nova geração bastante talentosa, ainda falta esta figura. Uma ou duas décadas atrás, sobravam jogadores com essas características no país. Será que voltaremos a fabricar meias-armadores ou meias-atacantes de primeiro nível? Quem gosta de fazer previsões esportivas pode aproveitar o Código de indicação bet365 para dar os seus palpites.
Um jogador como o Alex, por exemplo, hoje seria camisa 10 e capitão da seleção brasileira. No entanto, 20 anos atrás, ele nem sequer foi convocado para a Copa do Mundo. Embora a decisão de Felipão seja bastante contestada até hoje, é inegável que o treinador tinha excelente opções e, afinal, levou para a posição jogadores como Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, Kaká, Juninho Paulista e Ricardinho.
Na Copa do Catar, o único jogador da posição convocado por Tite é Everton Ribeiro, o que mostra que, de 2002 para cá, nossos meias entraram em baixa. O Brasil, hoje, revela bons atacantes e pontas, mas quase nenhum atleta que saiba pensar o jogo.
No entanto, se olharmos para as principais ligas do planeta, ainda coneguimos ver grandes meias estrangeiros em ação, o que mostra que esta é uma crise brasileira e não mundial. Messi, Modric, De Bruyne, Bernardo Silva e Bruno Fernandes são apenas alguns exemplos. Portanto, o que estaria sendo feito de errado para que meias cerebrais, ou mesmo meias-atacantes como Kaká, não mais sejam produzidos em nossas categorias de base?
A camisa 10 foi alçada à categoria mítica por um certo Edson Arantes do Nascimento – também conhecido como Pelé. Depois dele, nomes como Zico, Rivelino, Ronaldinho e Rivaldo souberam honrá-la. O Brasil, agora, aguarda que as próximas gerações voltem a revelar jogadores que possam representar a melhor tradição brasileira.
É, sem dúvidas, muito interessante que os pontas tenham voltado com tudo ao cenário do futebol, e nem é preciso dizer que o Brasil tem história na posição. Mas isso não pode ocasionar o desaparecimento do jogador responsável por ser o cérebro do time. Nem todos os jogos poderão ser resolvidos pelos lados dos campos, e não ter meias de alta qualidade na equipe poderá custar caro. Portanto, é urgente que o Brasil repense sua formação de base, para que o camisa 10 volte a ser uma figura constante em nosso futebol.