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Brasil perde para a Bolívia e termina as Eliminatórias em 5º lugar

O Brasil perdeu por 1 a 0 para a Bolívia, nessa terça-feira (dia 9) à noite, no Estádio Municipal de El Alto, em El Alto, pela última (18ª) rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026

Silvio Rauth Filho
Luiz Henrique em Bolívia x Brasil

Luiz Henrique em Bolívia x Brasil (Crédito: Divulgação/CBF/Rafael Ribeiro)

O Brasil perdeu por 1 a 0 para a Bolívia, nessa terça-feira (dia 9) à noite, no Estádio Municipal de El Alto, em El Alto, pela última (18ª) rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. A seleção brasileira já está classificada e apenas cumpria tabela. Já os bolivianos precisavam vencer para superar a Venezuela na classificação e conquistar uma vaga na repescagem.

E foi o que ocorreu. A Venezuela perdeu em casa para a Colômbia e terminou em 8º lugar. A Bolívia ficou na 7ª posição e, com isso, vai tentar chegar à Copa do Mundo de 2026 pela repescagem.

Com a rodada final, o Brasil terminou em 5º lugar as Eliminatórias, com 28 pontos, mesma pontuação que Colômbia (3º lugar), Uruguai (4º lugar) e Paraguai (6º). Os primeiros lugares ficaram com a Argentina (38 pontos) e o Equador (29). Os seis primeiros colocados da América do Sul garantiram vaga na Copa do Mundo de 2026.

Calendário

Agora, a seleção brasileira volta a campo em outubro, para amistosos contra Coreia do Sul (dia 10) e Japão (dia 14).

Ancelotti

O técnico italiano Carlo Ancelotti agora soma quatro jogos no comando do Brasil, com duas vitórias, um empate e uma derrota.

Altitude

Dos 20 pontos da Bolívia, 17 foram conquistados como mandante. O estádio em El Alto está na altitude de 4.150 metros. Em toda história, o Brasil jogou 10 vezes na altitude boliviana e conquistou 3 vitórias.

Escalação

O Brasil não tinha o volante Casemiro (suspenso) e dois lesionados: o centroavante Kaio Jorge e o lateral Wesley. Além de três trocas por causa dos desfalques, o técnico Carlo Ancelotti fez mais seis mudanças devido ao desgaste físico e pela altitude boliviana. Só dois titulares foram mantidos: o goleiro Alisson e o volante Bruno Guimarães.

Esquema tático

Ancelotti manteve o esquema tático 4-2-3-1, com Bruno Guimarães e Andrey Santos como volantes. A linha de três tinha Luiz Henrique (direita), Paquetá (centro) e Samuel Lino (esquerda). Richarlison era o centroavante.

Bolívia

Melhor jogador da Bolívia nas Eliminatórias, o meia Ramiro Vaca (Bolívar) estava suspenso por doping.

Primeiro tempo

A Bolívia conseguiu controlar parte do jogo e pressionar em vários momentos, apostando em chutes de longa distância. Foram 13 finalizações do time mandante na primeira etapa – 11 de fora da área. O Brasil tentou dosar os efeitos da altitudade trabalhando lentamente a bola e valorizando a posse de bola. Os jogadores evitaram acelerar o ritmo e partir para jogadas individuais. Foram apenas duas boas jogadas ofensivas do Brasil com algum perigo.

Pênalti e gol

Aos 45 minutos, Bruno Guimarães dividiu na área com Roberto Fernández, que caiu. O VAR chamou e o árbitro interpretou como pênalti. O ponta Miguelito, 21 anos, que pertence ao Santos e está emprestado ao América-MG, converteu a penalidade: Bolívia 1 a 0. Ele é o artilheiro da seleção boliviana nas Elimintóarias, com sete gols em 12 jogos.

Segundo tempo

O Brasil tentou ser mais ofensivo no segundo tempo, mas faltou fôlego. Foram raros bons momentos da equipe. A partir dos 15 minutos, Carlo Ancelotti começou a fazer substituições. O time até esboçou uma reação e levou algum perigo em duas jogadas, mas não conseguiu empatar.

Estatísticas

No total dos 90 minutos, o Brasil teve 57% de posse de bola, 9 finalizações (2 no gol) e 9 faltas cometidas. A Bolívia somou 23 arremates (10 certos) e 16 faltas cometidas. Os dados são do Sofascore.