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Campanha histórica: Bia Haddad na semifinal de Roland Garros 2023

O desempenho impressionante em Paris repercutiu para além das quadras, e as casas de apostas projetam palpites após feitos de Bia Haddad

Editado por Rodrigo Silva
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Foto: Mobina Ranjbar / Unsplash

A história de Bia Haddad em Roland Garros 2023 foi mágica. Jogando em alto nível, ela igualou a lendária Maria Esther Bueno e colocou o Brasil nas semifinais pela primeira vez na Era Aberta.

O desempenho impressionante em Paris repercutiu para além das quadras, e as casas de apostas projetam palpites após feitos de Bia Haddad. Pratique o jogo seguro.

A campanha histórica de Bia Haddad

Bia Haddad chegou até Roland Garros sem nunca ter passado da 2ª rodada de um Grand Slam. Ela era a número 14 do ranking da WTA e, com isso, entrou como cabeça de chave, mas longe do favoritismo.

A estreia foi diante da alemã Tatjana Maria, com vitória tranquila por 2 sets a 0, parciais de 6 a 0 e 6 a 1. Em seguida, duelou com a russa Diana Shnaider e teve um jogo com mais emoção, vencendo por 2 sets a 1, parciais de 6 a 2, 5 a 7 e 6 a 4.

Pela primeira vez na terceira rodada de um Grand Slam, a brasileira passou por outra russa, Ekaterina Alexandrova. De virada, a vitória veio com parciais de 5 a 7, 6 a 4 e 7 a 5, com muita emoção.

Nas oitavas de final, a adversária foi a espanhola Sara Sorribes Tormo, que venceu o primeiro set por 7 a 6. Porém, Bia Haddad virou com um 6 a 3 e outro 7 a 5 para fechar o jogo em 2 a 1.

Embalada, encarou a número sete do mundo, Ons Jabeur, e a história se repetiu. Após perder o primeiro set por 6 a 3, Bia venceu o segundo por 7 a 6 e voltou para o jogo. No terceiro e decisivo set a brasileira sobrou, anotando 6 a 1 e avançando para a semifinal.

Porém, na semifinal o sonho acabou. A adversária foi a polonesa número um do mundo, Iga Świątek. Ela venceu Bia por 2 sets a 0, com parciais de 6 a 2 e 7 a 6.

Desempenho rendeu frutos

Aos 27 anos, Bia Haddad fez história com a sua melhor campanha em um Grand Slam. Além disso, ela igualhou o feito de Maria Esther Bueno no US Open de 1968, chegando entre as quatro melhores em um major de tênis.

Contabilizado homens e mulheres, a última vez que um brasileiro tinha chegado até as semifinais foi com Gustavo Kuerten, o Guga, também em Roland Garros, no ano de 2001.

Portanto, o feito de Bia Haddad foi histórico e, como consequência, ela ganhou um lugar no Top 10 do ranking da WTA, tornando-se uma das 10 melhores jogadoras do mundo do tênis em 2023.

Com isso, também quebrou mais um recorde, tornando-se a primeira mulher brasileira a entrar no Top 10 do esporte desde 1975, em mais um feito de Maria Esther Bueno.