Copa 2022

“Geração olímpica” ajuda seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar

Estadão Conteúdo

Bastaram dois jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, para perceber uma mudança nítida. É o surgimento de uma geração nova de jovens. Jogadores como Vinícius Junior, Bruno Guimarães, Antony, Rodrygo e Richarlison que trouxeram velocidade e um toque de irreverência e um novo fôlego para Tite.

Segundo o treinador, o que caracteriza essa safra ano 2022, é um estilo de muita finta e muita velocidade e ataques fulminantes e verticais. E isso tem ajudado o Brasil a furar verdadeiros ferrolhos, como enfrentou contra a Suíça, no Stadium 974.

Esse trabalho de renovação, que foi acompanhado de perto por Tite, nasceu com a missão de fazer um time competitivo para defender o título olímpico, conquistado nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, em Tóquio.

Deu tão certo que a seleção brasileira foi bicampeã. Venceu a Espanha, por 2 a 1, na final. Naquele time, comandado pelo técnico André Jardine, estavam Bruno Guimarães, Richarlison e Anthony e Gabriel Martinelli. Outras caras novas, que deveriam ter ido ao Japão, como os atacantes Vinícius Junior e Rodrygo, do Real Madrid, e o centroavante Pedro, do Flamengo, mas seus clubes não os liberaram.

Por terem feito parte de seleções brasileiras de base, a integração entre os mais jovens e os veteranos tem acontecido numa boa. “Liderar esses meninos é fácil”, diz. Thiago Silva, zagueiro e designado pelo técnico Tite, como capitão da seleção brasileira, durante a Copa do Catar. “Principalmente na parte ofensiva, os meninos estão ajudando muito a nossa equipe.”

Do lado da moçada, o apoio dos mais experientes, como Thiago Silva e Daniel Alves, que os conhece desde a seleção brasileira olímpica, foi ótimo para quebrar a cerimônia e integrar o time. “Tem sido uma ótima experiência jogar a Copa do Mundo do Catar pela seleção brasileira”, diz o atacante Antony.

“Os jogadores mais velhos nos acolheram muito bem e isso se reflete dentro de campo”. A julgar pelo que se viu contra Sérvia e Suíça, desta mistura de gerações pode sair algo muito bom. Quem sabe o hexa na Copa do Mundo.

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