Há vinte anos, a seleção do Senegal, em uma campanha histórica, estreava no mata-mata de uma Copa do Mundo, na Coreia do Sul e no Japão. Com um meio-campo comandado por Aliou Cissé, venceu a França, empatou com Dinamarca e Uruguai na fase de grupos e bateu a Suécia nas oitavas de final, até ser eliminada pela Turquia, nas quartas de final. Desde então, o time nunca mais chegou tão longe. Duas décadas depois, desta vez com Cissé como técnico, a equipe voltará a disputar a fase eliminatória.
“Nossa equipe se preparou para essa partida e todo nosso esforço foi recompensado. Agora, vai começar um outro campeonato, com partidas de eliminação direta: e nosso time sabe disputar esse estilo de jogo”, comentou o treinador, após a vitória sobre o Equador por 2 a 1, nesta terça-feira.
A equipe de Cissé chegou a sofrer o empate que os eliminaria da Copa, mas o sofrimento não durou nem dois minutos. Bastou Kalidou Koulibaly aproveitar o mau posicionamento da defesa equatoriana para colocar, novamente, Senegal na frente. E o placar persistiu até o fim, mesmo com a pressão dos sul-americanos.
Depois do gol do Equador, sabíamos que precisávamos reagir rapidamente, disse o zagueiro. Eu sempre procuro o melhor posicionamento na área para ajudar o meu time. E foi por acreditar que dava que marquei o gol que nos classificou.
O adversário dos africanos sairá ainda hoje entre quem levar a melhor no Grupo B, com os duelos de Estados Unidos com Irã e Inglaterra com País de Gales. Somos os campeões da África, e agora que estamos nas oitavas de final, não será para fazermos papel de figurantes, reiterou Koulibaly, já projetando os próximos confrontos do mata-mata.