O atacante Alef Manga, do Coritiba, foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) no esquema de manipulação de resultados de jogos de futebol, cujo esquema ficou conhecido como “máfia das apostas”. Ele é um dos sete jogadores denunciados pela Promotoria, na Operação Penalidade Máxima 2. A denúncia foi divulgada nesta quarta-feira (19) pela revista ‘Veja’. Se a Justiça aceitar, o jogador coxa-branca vira réu no processo.
Os outros jogadores são Dadá Belmonte (América-MG), Igor Cárius (ex-Paraná e hoje no Sport); Jesus Trindade (que deixou o Coritiba em junho); Pedrinho (demitido pelo Athletico), Sidcley (ex-Cuiabá) e Thonny Anderson (ex-Coritiba).
Também foram citados Bruno Lopez, o BL, apontado como líder da quadrilha; o empresário Cleber Vinicius Rocha Antunes, o Clebinho Fera; Ícaro Calixto; Luís Felipe Rodrigues de Castro; Romário Hugo dos Santos; Thiago Chambó e Victor Yamasaki Fernandes.
Alef Manga foi citado em um esquema de apostas esportivas no dia 10 de maio. No dia 13, véspera do clássico contra o Athletico, ele teve o contrato suspenso pela diretoria coxa-branca. Não foi demitido, mas ficou impedido de treinar no clube. Acabou reintegrado no dia 26 de maio, após prestar depoimento ao Ministério Público de Goiás. Na ocasião, o Coritiba dizia que não havia evidências de conhecimento do Clube que comprovassem a participação sele no esquema. Jesús Trindade, por sua vez, deixou o clube ao fim de seu contrato, em junho.
O atacante foi indiciado por conta de um cartão amarelo recebido na partida contra o América-MG, em 3 de setembro do ano passado. O jogo terminou 2 a 0 para o time mineiro, e Alef Manga recebeu um cartão aos 32 minutos do primeiro tempo. Pela denúncia do Ministério Público, a promessa ao jogador era de receber R$ 50 mil, dos quais R$ 5 mil teriam sido entregues antes do jogo e R$ 45 mil nos meses seguintes à partida.
O Coritiba ainda não se posicionou a respeito.