Alef Manga (Crédito: Valquir Aureliano)

O ponta Alef Manga, 28 anos, virou réu no caso de manipulação de jogos por apostadores. O juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 2ª Vara de Repressão ao Crime Organizado e Lavagem de Capitais, aceitou denúncia apresentada pelo Ministério Público de Goiás, na Operação Penalidade Máxima. Além de Manga, viraram réus outros seis jogadores e mais sete pessoas acusadas de manipulação.

A denúncia do Ministério Público foi divulgada na semana passada. O Coritiba não se pronunciou sobre a situação do jogador, que foi afastado dos treinamentos e não enfrentou o Fluminense, na última segunda-feira. A tendência, segundo informações de bastidores, é que o jogador não atue mais pelo clube.

Desde a divulgação da denúncia, o único do Coritiba a falar sobre Alef Manga foi o técnico interino Thiago Kosloski – clique aqui para ver.

OS RÉUS

  • ponta Alef Manga (Coritiba)
  • meia Dadá Belmonte (América-MG)
  • lateral-esquerdo Igor Cariús (Sport, ex-Paraná Clube)
  • volante Jesús Trindade (ex-Coritiba)
  • lateral Pedrinho (ex-Athletico Paranaense e hoje no Shakthar Donetsk-UCR)
  • lateral Sidcley (ex-Cuiabá e ex-Athletico-PR, hoje no Dinamo Kiev-UCR)
  • meia Thonny Anderson (ex-Coritiba, do Bragantino)

Os réus vão responder em dois artigos da Lei Geral do Esporte:

Artigo 198 – Solicitar ou aceitar, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem patrimonial ou não patrimonial para qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado.
Pena: reclusão de dois a seis anos e multa

Artigo 199 – Dar ou prometer vantagem patrimonial ou não patrimonial com o fim de alterar ou falsear o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado.
Pena: reclusão de dois a seis anos e multa

Justiça Desportiva
Além do processo na ‘Justiça comum’, os jogadores também podem ser julgados na Justiça Deportiva. A procuradoria do STJD ainda não denunciou os sete atletas nesse caso. A tendência é que o Tribunal aplique uma suspensão preventiva aos sete, válida até a realização do julgamento definitivo.