O técnico do Coritiba, Gustavo Morínigo, voltou a reclamar da arbitragem nesse sábado (dia 23) à noite. Após o empate com o Atlético-MG, em Belo Horizonte, ele criticou o comportamento do árbitro. “Quero parabenizar pelo empenho contra a torcida, contra um rival forte e contra decisões que o árbitro toma, que me preocupam, porque quase todos os jogos a arbitragem favorece a camisa. E isso não pode ocorrer. Lastimosamente todos muito mal… o quarto árbitro nos tratou muito mal. Não precisam de favores esses times, são times grandes”, criticou o treinador, em entrevista para a rádio Transamérica.
Na última quarta-feira (dia 20), após vitória sobre o Santos, Morínigo também criticou a arbitragem – clique aqui para lembrar.
Nas duas entrevistas — após a vitória com o Santos e o empate com o Atlético-MG — o treinador não foi perguntado sobre arbitragem e, mesmo assim, decidiu abordar o tema nas duas coletivas. No sábado, já citou o ‘apito’ na primeira resposta. “O time teve uma recuperação muito boa na segunda etapa. Sabíamos que enfrentamos um time que não perdoa. É um grande time e tiveram a cota deles de aproveitamento. No segundo gol, tivemos um acidente. Mas lutamos. Damos um valor importante porque estávamos jogando de visitante contra um dos melhores times do Brasil e contra algumas questões de arbitragem que seguem prejudicando nosso desempenho”, afirmou.
Morínigo destacou a maturidade dos seus jogadores, que souberam lidar com momentos adversos no jogo. “O time é bastante maduro nessa parte. Eles acreditam no que podem fazer”, comentou. E ressaltou a postura da equipe, que não apenas se defendeu ou ficou apenas esperando erros do adversário para avançar no campo. “Destacar a attitude que tivemos de vir e jogar, de não mudar nossa mentalidade. Claro que não deixa de precoupar algumas coisas que estamos errando, mas é mais fácil de corrigir com um resultado assim do que perdendo”, analisou. “O mérito é sempre dos jogadores. A nossa maneira de jogar é essa. É um time maduro, que se sacrifa muito nos treinos e no campo. É uma família”, explicou.