Mesmo depois do tropeço do Coritiba na tarde deste sábado (6 de novembro) no Aflitos, contra o Náutico, o técnico Gustavo Morínigo tratou de se mostrar tranquilo e confiante na luta do clube do Alto da Glória pelo acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro. Para o treinador paraguaio, a equipe teve um começo de partida difícil, quando foi pressionada pelo Timbu e acabou sofrendo o primeiro gol, mas depois melhorou o desempenho e poderia ter empatado o confronto. No segundo tempo, porém, o desempenho acabou caindo, ainda na visão do treinador, por conta do desgaste físico dos altetas e aí o Timbu se aproveitou da velocidade que tinha nas laterais para chegar ao segundo tento e complicar ainda mais a missão alviverde.
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“Os primeiros quinze minutos foram difíceis, não conseguimos estabelecer a marcação. Mas depois nos assentamos, começamos a pressionar um pouco melhor e conseguimos encontrar espaços, mas já havíamos tomado um gol e não conseguimos aproveitar as oportunidades que tivemos. Segundo tempo começamos da mesma maneira, eles tinham muita velocidade pelos lados, o que nos complicou muito. Foi um jogo diferente, muito difícil”, disse o técnico coxa-branca na entrevista coletiva pós-jogo. “O desempenho melhor no primeiro tempo do que no segundo tempo se deve também ao cansaço, à parte física. Apesar de tudo, o time lutou até o final, que é algo que não podemos negociar, e vamos seguir, vamos seguir.”
Questionado ainda sobre a escolha por Robinho no lugar de Rafinha e sobre a possibilidade de iniciar uma espécia de rodízio entre os dois meia-atacantes, tendo em vista o calendário congestionado nesta reta final de temporada, Morínigo explicou ainda seus critérios de escolha. “Pensamos em ter um meio de campo mais controlado com o Robinho hoje e no segundo tempo fizemos a troca para lançar tudo [na busca pelo empate]. Mas vamos escolher [um ou outro] de acordo com o rival, de acordo com o momento, o desgaste físico”, disse o treinador.
‘Há que seguir trabalhando’
Ainda segundo Morínigo, o Coritiba vinha bem nas partidas fora de casa, mas nem sempre irá conseguir ganhar longe de seus domínios, especialmente numa fase tão aguda da temporada, quando todas as equipés estão disputando algo – seja subir na tabela ou escapar do rebaixamento. Ele ainda repetiu seu mantra: “Há que seguir trabalhando, não podemos ficar sem moral por um jogo. Fizemos todo o possível, com muito esforço físico dos jogadores. Agora nosso foco é o jogo contra o Goiás e vamos nos preparar para isso”, declarou o paraguaio, ressaltando que a única maneira da equipe superar o tropeço de hoje é com trabalho.
“A única maneira de sair deste momento ruim, depois de perder uma partida fora de casa, é trabalhando. É um grupo que merece todo o respeito de todos por todo o esforço que estão fazendo, e isso é o que vale. Ao final eu creio que vamos desfrutar e isso é o que importa.”