Coritiba adota 4 esquemas táticos em 4 jogos e tem dúvidas para sábado

Silvio Rauth Filho

O goleiro Gabriel: ele espera para estrear pelo Coritiba (Crédito: Divulgação/Coritiba)

O Coritiba está cheio de dúvidas para o próximo jogo. O time volta a campo no sábado (dia 3), quando enfrenta o América-MG, em Belo Horizonte, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Será a terceira partida do técnico Guto Ferreira no comando da equipe.

Nas duas primeiras partidas, o treinador usou dois esquemas táticos diferentes. Antes da chegada dele, o técnico Gustavo Morínigo usou dois ‘desenhos’ diferentes nas duas últimas partidas.

Na estreia, Guto Ferreira usou o 4-3-3 para enfrentar o Fluminense, no Maracanã. Na ocasião, o técnico tinha uma grande lista de desfalques, jogadores retornando de lesão, reforços recém-contratados e atletas que tinham saído de um período de afastamento. Naquela formação, a novidade foi Egídio na ponta-esquerda. Logo que o Coxa perdia a bola, Egídio ajudava o centroavante Léo Gamalho e o ponta Fabrício Daniel na pressão à saída de bola adversária. O sistema é diferente do 4-1-4-1 – nesse caso, os jogadores de lado de campo (chamados de ‘extremos’ ou ‘meias-pontas’) recuam rapidamente para formar uma linha de quatro no meio-campo, com o centroavante isolado à frente.

O 4-3-3 usado na estreia de Guto (Crédito: Reprodução/This11)

No seu segundo jogo como técnico do Coritiba, Guto mudou quase toda a escalação e adotou o 4-4-2. Egídio atuou como extremo pela direita, com o ponta Alef Manga na esquerda. Na frente, Adrián Martínez foi o centroavante, com Fabrício Daniel como uma espécie de ponta de lança (ou segundo atacante).

O 4-4-2 usado por Guto na vitória sobre o Avaí (Crédito: Reprodução/This11)

MORÍNIGO
Gustavo Morínigo adotou o esquema tático 4-2-3-1 como base do seu trabalho no Coritiba. Nesse formato, usou na linha de três um meia ofensivo centralizado (Thonny Anderson ou Robinho, por exemplo) e dois jogadores de velocidade pelos lados (Igor Paixão e Alef Manga, por exemplo).

O treinador paraguaio se despediu do Coritiba usando esse formato na derrota para o Atlético-MG. Na partida anterior, na derrota para o Santos, ele adotou o 4-1-4-1.

O 4-1-4-1 usado por Morínigo contra o Santos (Crédito: Reprodução/PFC)

LESÃO
Para sábado, além da dúvida sobre qual será o esquema tático, fica a dúvida sobre a escalação. O volante Willian Farias sentiu dores no pé no jogo com o Avaí e precisou ser substituído ainda no primeiro tempo, por Bernardo.

Guto Ferreira passa a contar com o retorno do volante Val, que cumpriu suspensão contra o Avaí.

O centroavante Léo Gamalho ficou fora da última partida por lesão. Ainda não há previsão de retorno do jogador.

O zagueiro Henrique, o meia Boschilia e o ponta Hernán Perez estão em recuperação e podem aparecer no banco de reservas na próxima partida.

REFORÇOS
Quem ainda aguarda para estrear são o goleiro Gabriel (ex-Lecce) e o centroavante Cadorini (emprestado pelo Inter). Os dois ficaram no banco no último jogo. O volante colombiano Juan Diaz ficou no banco no penúltimo jogo e também ainda não estreou.

PROVÁVEL ESCALAÇÃO
Caso mantenha o 4-4-2, a provável escalação para sábado é Alex Muralha (Gabriel); Natanael, Jhon Chancellor (Henrique), Luciano Castán e Diego Porfírio; Bernardo, Willian Farias, Egídio e Alef Manga; Fabrício Daniel e Adrián Martínez (Léo Gamalho).