Coritiba descarta retorno dos 10 jogadores que estavam emprestados, por causa de dinheiro

A maioria deles tem salários altos para a realidade coxa-branca, atualmente na Série B

Redação Bem Paraná
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William Thomas, head esportivo do Coritiba. Foto: Valquir Aureliano

O Coritiba decidiu não aproveitar nenhum dos dez jogadores que estavam emprestados a outros clubes e que iriam retornar ao Alto da Glória ao fim do ano. O motivo é que a maioria deles tem salários altos para a realidade coxa-branca, atualmente na Série B – alguns estavam até em equipes da primeira divisão. Com isso, nove dos 10 devem ser renegociados.

Alguns deles já têm destinos definidos. São os casos do goleiro Rafael William (será novamente emprestado a Maringá), do lateral Diogo Batista (veio do remo e vai para o Água Santa-SP) e do zagueiro Márcio Silva (novamente cedido ao Guarani).

Outros três estavam em clubes da primeira divisão. O goleiro Gabriel e o ponta David da Hora defenderam o Juventude no Brasileirão. Em tese, eles voltariam, já que ainda têm contrato com o Coritiba – o do goleiro vai até o fim de 2026 e o do atacante, até o fim de 2027. Mas a tendência é que sigam outros ares. No caso do zagueiro chileno Kuscevic, há uma negociação em curso para que o Fortaleza o leve em definitivo; em troca, cederia o zagueiro Bruno Melo ao Coritiba.

O meia Andrey, que disputou a Série B pelo Ceará, também não fica. Seu contrato com o Coritiba acaba em dezembro de 2025. É o mesmo tempo de duração do vínculo do meia Biel, que estava no Paysandu, e do zagueiro Reynaldo, que defendeu o Goiás. Segundo a diretiva coxa-branca, os três devem ser renegociados, por empréstimo ou em definitivo.

Já o meia-atacante Fabrício Daniel, que retornou do Novorizontino, fica livre no mercado a partir do dia 31 de dezembro.