
Após a disputa de seis rodadas, o Coritiba está com o 2º pior ataque da Série B. O time marcou apenas 3 gols, mesmo número de Guarani e Ituano – que estão na zona de rebaixamento. Uma análise dos números indica que o problema pode ser a pontaria dos jogadores.
O pior ataque da Série B é do Botafogo-SP, com apenas dois gols marcados.
Um dos gols do Coritiba foi contra, no empate diante da Ponte Preta (1 a 1). O zagueiro Jaílson desviou para dentro o chute do coxa-branca Lucas Ronier. Os outros dois gols saíram nas vitórias de 1 a 0 sobre Brusque (gol de Brandão) e Guarani (gol de Lucas Ronier), ambas dentro do Couto Pereira,
Apesar da parca quantidade de gols, o time até cria volume de jogo em relação aos adversários, de acordo com números do site Sofascore, especialista em estatísticas de competições como a Série B. O Coritiba é o 3º em chances criadas, com 10 ao todo, atrás apenas de Sport (14) e Goiás (14).
O número de finalizações também é alto. O Coritiba soma, em média, 14,2 finalizações por partida. A média da Série B é 10. O time ainda consegue 4,2 finalizações certas na partida – quando a bola entra, o goleiro defende ou um zagueiro salva em cima da risca. Ao todo, foram 25 em seis jogos. Numa média global, a cada 3 finalizações certas, uma entra. Assim sendo, em um total de 25 tentativas, o time poderia ter feito 8 gols. Mas marcou apenas 3.
De resto, são 6,8 finalizações para fora por jogo e 3,2 finalizações bloqueadas (quando um zagueiro trava ou um cobrador de falta acerta a barreira).
Nos cinco primeiros jogos pela Série B, o Coritiba usou o esquema 4-2-3-1. Considerando as três posições de meio (um pela direita, um centralizado e um pela esquerda), mais um centroavante, o time usou cinco formações diferentes. Na última partida – empate em 0 a 0 com o Novorizontino –, o técnico James Freitas escalou a equipe no 3-4-2-1, com dois pontas (Lucas Ronier e Wesley Pomba) e um centroavante (Figueiredo, escalado pela primeira vez nessa posição na competição).