O Coritiba e mais dez clubes vão disputar a Taça FPF, competição que vai dar ao campeão uma vaga na Copa do Brasil 2026. E a estratégia do clube alviverde será usar a base do time sub-20, recheada por alguns reservas do elenco principal.
“Nosso trabalho é integrado em comissões técnicas com os treinadores e já te confirmo: o nosso treinador vai ser o PC de Oliveira, técnico do Sub-20”, avisou William Thomas, head esportivo do Coxa, em entrevista coletiva. “A integração vai existir. Quando for conveniente, se algum atleta precisar de ritmo de jogo, nós vamos utilizar, mas a premissa básica é que o nosso sub-20 possa ter bastante exposição, bastante minutagem nessa competição”, disse. “Para nós, é uma competição bem importante, com uma vaga na Copa do Brasil, e também esse processo formativo dos nossos atletas”, completou.
Taça FPF
O regulamento e a fórmula de disputa da Taça FPF 2025 serão decididos nesta quinta-feira, em arbitral na Federação Paranaense de Futebol. A tendência é que a competição inicie em agosto.
O Coritiba não tem vaga na Copa do Brasil de 2026. Para isso, ainda tem dois caminhos possíveis: ser campeão da Série B 2025 ou conquistar a Taça FPF.
O Paraná tem direito a cinco vagas na Copa do Brasil. Quatro delas foram distribuídas no Campeonato Paranaense 2025 e ficaram com Operário (campeão), Maringá (vice), Athletico (semifinalista) e Londrina (semifinalista).
Clubes interessados
No total, 11 clubes confirmaram interesse na disputa da Taça FPF. Seis deles disputaram a primeira divisão em 2025: Athletico, Azuriz, Cascavel, Cianorte, Coritiba e Rio Branco. E cinco jogaram a segunda divisão: Batel, Foz do Iguaçu, Galo Maringá, Nacional e Patriotas.
Aproveitamento dos jovens
William Thomas defendeu a utilização da Taça FPF para aprimorar a formação dos jogadores jovens. “Vocês já perceberam as ações anteriores que nós fizemos. No ano passado, com antecipação do início do estadual, e por aquilo que a gente já tinha planejado, de ter um aproveitamento ainda maior, ou acelerar o processo de maturação dos jovens jogadores que o clube tem, respeitando essa história de ter sempre jogadores jovens, promissores, e que eles conquistam o espaço dentro do nosso plantel, nada mais lógico do que seguirmos com a mesma política, que é uma equipe bem jovem na Copa São Paulo, que foi o caso desse ano, e também a equipe que ia para a Copa São Paulo fazer três jogos e compor, em vários momentos, os primeiros jogos, as primeiras datas do Campeonato Estadual”, argumentou o head esportivo.
“Participar da Taça FPF também faz parte desse processo de exposição, até porque o nosso calendário para a categoria permite agregar mais uma competição com um grau de dificuldade maior, porque é uma competição profissional. Eu tenho certeza que isso agrega valor formativo para os nossos jovens jogadores”, declarou.