
O técnico do Coritiba, António Oliveira, afirmou após o empate com o Cascavel, no último domingo, que o time vai jogar em um campo ainda pior na próxima partida. Na quinta-feira (dia 23) às 19 horas, a equipe pega o Humaitá, no estádio Florestão, em Rio Branco (AC). “O gramado é dez vezes pior do que jogamos hoje. Mas em nenhum momento vamos nos agarrar a essa muleta. Vamos em busca da classificação”, declarou, em entrevista coletiva.
O Humaitá é de Porto Acre, a 50 km da capital Rio Branco. O clube joga no Florestão.
Ainda sobre o gramado, Oliveira declarou que pode alterar a escalação e o plano de jogo para se adaptar às condições do gramado.
EMPATE
Em relação ao jogo em Cascavel, Oliveira fez sua análise. “Não foi nosso melhor jogo. A toada do jogo foi sempre a mesma. Nosso time não foi tão competente hoje na transição defensiva. É uma equipe que não construiu o volume do último jogo, mas construiu volume suficiente para ter outro resultado. Se houvesse um vencedor, seria o Coritiba. Aceitamos o resultado porque o adversário competiu e deu tudo que tinha”, comentou. “Houve um pênalti claríssimo, mas não vou entrar nessa discussão”, afirmou. “Continuamos invictos e somos a melhor defesa”, completou.
Sobre a baixa média de gols marcados nos últimos jogos, o técnico ponderou. “O fato de não marcar preocupa, mas preocuparia mais se a equipe não criasse. Criamos o suficiente para ter outro placar”, disse. E descartou mudar o esquema tático para solucionar esse problema. “Gosto de equipes muito equilibradas. Em nenhum momento vou desvirtuar e por 20 avançados (atacantes); A equipe vai crescer muito mais”, destacou.
Em relação à escalação em Cascavel, mantendo os principais titulares, Oliveira justificou. “Os jogadores estão recuperados. Então, mudar para que? Queremos é dar ritmo aos jogadores”, argumentou.