guto ferreira
Guto Ferreira (Foto: Robson Mafra/ Arquivo Bem Paraná)

Depois do empate em 1 a 1 entre Ponte Preta e Coritiba na noite deste domingo (21 de abril), no Moisés Lucarelli, o técnico Guto Ferreira tratou de elogiar a postura de seus jogadores, que conseguiram buscar um empate fora de casa após terminar o primeiro tempo perdendo em Campinas (SP). Segundo o treinador alviverde, o fraco desempenho da equipe na etapa inicial da partida foi fruto de uma ansiedade natural para uma estreia. Por outro lado, a postura do time na segunda etapa já seria uma demonstração do que é “a cara” desse time.

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“Normal em estreia, a gente sentiu o grupo bastante ansioso e essa ansiedade trouxe um prejuízo logo de início ali, numa desatenção tomamos o gol. A partir disso passamos a empurrar o adversário, mas de forma desorganizada, o que gerou alguns comportamentos que não são nosso padrão de jogo. Ajustamos isso, e o Ronier, que é um jogador mais de drible, para poder quebrar a última linha, entrou muito bem no jogo e as coisas começaram a fluir”, analisou o comandante coxa-branca, ressaltando que o Coxa não desistiu em momento algum de buscar a vitória.

“Não deixamos de buscar até o último minuto a vitória. O comportamento da equipe no segundo tempo é o comportamento que a gente busca, com a equipe melhor posicionada, buscando jogar e se impondo perante o adversário”, afirmou ainda Guto, ressaltando que o importante é o Coxa manter a atitude vista hoje. “Não desistir e buscar incessantemente. Os resultados vão começar a acontecer a partir disso”.

Gols sofridos em bola parada, reforços e Lucas Ronier

O treinador ainda comentou sobre o fato de mais da metade dos gols sofridos pelo Coxa na temporada terem saído de lances de bola parada. Segundo ele, só trabalhando esse tipo de situação será sanada, mas hoje o problema no gol sofrido foi de desatenção. “Não podemos deixar isso acontecer”, alertu.

Sobre a possibilidade de reforços serem contratados para a sequência da temporada, o técnico desconversou e preferiu exaltar o elenco que já possui. “Temos reforços a partir do retorno de jogadores que estão no departamento médico. O problema não é trazer reforços, mas achar peças que tragam benefícios ao grupo. [Contratações em] Número dá notícia, mas não precisamos de notícia, e sim de notícia boa com vitória em campo”.

Por fim, questionado sobre o motivo de Lucas Ronier não ter começado o jogo como titular, o treinador explicou que o jovem coxa-branca teve dengue recentemente e ficou 10 dias parado, só voltando a treinar nesta semana. “Ele está num processo de retomada. O David [da Hora] participou dos dois jogos amistosos, bem, e hoje a mudança foi muito mais tática, de ter um jogador que precisava romper essa linha [de marcação adversária], com drible, e o Ronier se adequou melhor que o David nisso, que é um jogador mais de jogar nos espaços.”