
O técnico do Coritiba, Jorginho, foi perguntado após a vitória sobre o CRB, no Couto Pereira, sobre a possibilidade de renovar contrato e permanecer em 2025. Na mesma entrevista coletiva, comentou as chances de acesso à primeira divisão ainda em 2024.
Perguntado se já começou a conversar com a diretoria do Coxa para 2025, o técnico foi enfático. “Não, não existe. Desde o início nós falamos já sobre isso, a gente está esperando naturalmente um desfecho de como vai acontecer. E eu estou muito tranquilo em relação a isso”, declarou o treinador, na segunda-feira (dia 28), logo após a vitória por 2 a 1. “Tenho certeza que todo mundo está vendo o bom trabalho que a gente está fazendo. Poderia ser melhor, com certeza, em alguns resultados aí poderiam ter sido muito melhor”, analisou.
“Sou um trabalhador, sou um cara apaixonado pelo que eu faço. Já em algumas outras oportunidades, eu encontrei um staff da casa excelente que tem contribuído muito para mim. Então, estamos nesse processo. O mais importante hoje é justamente tratar da questão do acesso. Apesar de todas as dificuldades, e sabemos o quanto está difícil, mas é possível, temos uma chance”, destacou Jorginho.
Carinho especial
Na mesma entrevista coletiva, Jorginho foi perguntado sobre como trabalhou a ‘cabeça’ dos jogadores após a derrota frustrante para o Paysandu, na semana passada. “Primeira coisa: nós somos privilegiados por fazermos e ganharmos dinheiro com aquilo que a gente mais ama, que é jogar futebol. Então, porque nós somos apaixonados, vamos dar tudo até o fim”, disse. “Além disso, nós somos profissionais de caráter. Nós honramos a camisa. Quando eu falo que eu tenho um carinho especial pelo Coxa, é verdade, porque essa é a terceira vez que eu estou aqui. E eu vim com esse objetivo do acesso. As chances são mínimas, mas eu quero me apegar a essa mínima chance. Eu quero dar tudo, e eu quero que meus jogadores deem tudo. É só isso que a gente quer”, afirmou.
Jorginho citou como exemplo as substituições que fez no segundo tempo contra o CRB, tentando deixar o time mais ofensivo, para lutar pela vitória até o fim. “Hoje todo mundo viu: tiramos um volante e colocamos um atacante. Ficamos no meio, com um tripé ali, com Vini, Josué e Frizzo. E com Manga à frente. O Manga entrou depois, mas com o Robson. Então, fizemos de tudo para que pudéssemos realmente ganhar esse jogo”, destacou.