Mozart defende Morisco, explica ausência de Josué e fala sobre esquema com um volante

O técnico do Coritiba, Mozart, fez uma avaliação sobre a derrota por 2 a 0 para o Maringá e respondeu sobre as principais polêmicas da partida

Silvio Rauth Filho
O técnico Mozart, do Coritiba

O técnico Mozart, do Coritiba(Crédito: Valquir Aureliano)

O técnico do Coritiba, Mozart, fez uma avaliação sobre a derrota por 2 a 0 para o Maringá, nesse sábado (dia 22), pelas quartas de final do Campeonato Paranaense. E também respondeu sobre as principais polêmicas da partida.

Uma delas foi a declaração do goleiro Pedro Morisco, que em entrevista no gramado, logo após o apito final, assumiu a responsabilidade pelo lance que provocou a expulsão de Filipe Machado. Segundo o goleiro, ele não deveria ter passado a bola para o companheiro. Mozart comentou. “A responsabilidade não é do Morisco. É minha. Sou o treinador”, afirmou, em entrevista coletiva. “Temos um goleiro que tem muita capacidade de jogar com os pés e vamos utilizá-lo”, disse.

Josué

O meia Josué, 34 anos, ficou no banco e não entrou contra o Maringá. “O Josué aqui, com esse calor e o campo irregular… Não é um jogo para as características do Josué”, explicou. “A estratégia era atacar as costas do Maringá. Eles marcam individual e tínhamos que tirar esse conforto deles. Mas não conseguimos, talvez pelo gramado irregular”, completou.

Esquema com um volante

O técnico do Coritiba foi perguntado sobre utilizar três volantes na escalação. Mozart não concordou com essa nomenclatura e afirmou que usa apenas um volante: Filipe Machado. “O único volante foi o Machado. O Sebá (Gómez) é um camisa 8 canhoto. É de infiltração. O (Matheus) Bianqui é um 8 também. Eu jogo com um volante e dois meias”, argumentou.

Bola parada

“Quando você perde um jogo da forma que perdemos, é aquele detalhe de defender melhor. Você precisa defender melhor as bolas paradas. Tomamos dois gols em ecanteios”, lamentou Mozart. “Nenhuma equipe produziu para vencer. Mas eles foram melhores nas bolas paradas”, completou. “E não tínhamos sofrido gol de bola parada ainda esse ano”, comentou.