Mozart elogia time e torcida do Coritiba, mas evita criticas à arbitragem

O técnico do Coritiba, Mozart, elogiou o desempenho da equipe no empate em 0 a 0 com o Remo. Ele também citou a festa da torcida nas arquibancadas

Silvio Rauth FIlho
O técnico Mozart, do Coritiba, no Couto Pereira

Mozart, em Coritiba x Remo, no Couto Pereira (Crédito: Rui Santos)

O técnico do Coritiba, Mozart, elogiou o desempenho da equipe no empate em 0 a 0 com o Remo, nesse sábado (dia 23), no Couto Pereira. Ele também citou a festa da torcida nas arquibancadas. Sobre a principal polêmica da partida, a atuação da arbitragem, o treinador evitou críticas mais enfáticas.

“Realmente foi uma festa muito bonita. Um número importante de torcedores nos incentivaram. E acredito que viram um desempenho importante, mesmo com um jogador a menos. Nós jogamos 47 minutos com um jogador a menos e, mesmo assim, tentamos vencer o jogo. Achei que foram dois tempos distintos. Não que no primeiro tempo a gente não tenha jogado bem, mas não jogamos com o volume que eu esperava. Mesmo com jogador a menos nós produzimos para vencer o jogo”, declarou Mozart, em entrevista coletiva.

Expulsão de Pedro Morisco

“Sou de uma época em que as coisas eram decididas no campo, e aí para mim tem que ficar a decisão do campo. Então, assim, existe muita interferência externa. Então, assim, o lance da expulsão foi uma infelicidade do Morisco, foi muito mais se desvencilhar do que atingir o adversário”, comentou Mozart.

O treinador também citou outra polêmica da partida. “Um pênalti que, na minha opinião, ficou inconclusivo, não tem a imagem se foi ou não foi pênalti”, argumentou.

Logo após o jogo, o executivo de futebol do Remo, Marcos Braz, concedeu uma entrevista coletiva e fez duras críticas à arbitragem. O técnico do Coritiba foi perguntado sobre as declarações do adversário. “Eu não vou entrar no mérito do que o Marcos Braz falou, deixou de falar, porque ele deve ter assistido a outro jogo”, cutucou Mozart.