O diretor executivo de futebol do Coritiba, William Thomas, explicou a decisão de manter o técnico Guto Ferreira para a Série B de 2024. O treinador chegou ao clube no fim de 2023 e, no início de 2024, comandou a equipe nas eliminações no Campeonato Paranaense e na primeira fase da Copa do Brasil.
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William Thomas explicou a decisão da diretoria do clube, da SAF e do departamento de futebol de manter o treinador, apesar da forte pressão da torcida pela demissão. “A própria escolha do treinador, do Guto Ferreira, foi, pelas perspectivas que temos no ano de uma competição-alvo, que é a Série B. Um profissional que tem um histórico competente, porque tem quatro acessos. Um profissional que é talhado a trabalhar com jogadores em formação, e que se adequa muito, conceitualmente, àquilo que o clube entendeu. Tivemos percalços, problemas nas duas competições iniciais. Tivemos. Mas agora estamos tendo um período tão almejado pelos treinadores, é quando se pode consolidar um pouco melhor o grupo, e que se pode trabalhar com mais conteúdos. E com mais controle, mais objetividade para que se evolua individualmente e coletivamente. Então, uma decisão colegiada, muito bem alinhada entre todos os pilares desse projeto, desde da minha parte, como da diretoria e como dos acionistas”, explicou o diretor de futebol, em entrevista coletiva.
“Eu vejo de uma forma que a continuidade do trabalho também é um reforço. Muitas vezes fazer uma ruptura e reiniciar do zero te dá outros problemas. O Guto está aqui desde o início, acabou a temporada, iniciou esta, participou da reformulação do qual foi feita, e tem um conhecimento pleno do nosso plantel, daquilo que se identifica como necessário também, de incremento técnico, mas, acima de tudo, da competição. Temos confiança que temos as condições e as ferramentas necessárias para produzir mais. É nesse sentido que vamos seguir trabalhando, e dando o respaldo necessário para a comissão técnica”, argumentou William Thomas
O diretor afirmou que espera uma melhora da equipe. “Temos a obrigação de entregar um rendimento melhor, e, aos poucos, conquistando novamente o torcedor. Tenho a ousadia de dizer que isso vai acontecer. Pelo caráter que estou vendo aqui dentro, pela condição que todo mundo está implementando aqui, de energia e de motivação. Gosto de falar que sou otimista responsável, não posso ser otimista iludido. O que a gente faz aqui no dia a dia é incentivar as pessoas, é incrementar a energia, e aquilo que falei, de ter coragem, para arriscar. No futebol, a pressão existe todos os dias, Não é só para quem joga, mas para quem não joga também. Quem fica exposto é realmente o treinador, e são os atletas. Vamos respeitar sempre o lado humano, e, acima de tudo, vamos fazer a avaliação técnica necessária, para fazer as complementariedades do rumo dos trabalhos, para que ele possa estar sempre crescendo, senão é sempre um clichê, a gente cessar o trabalho, recomeçar do zero, porque não é dessa forma que os problemas acabam”, disse.