
O presidente do Coritiba, Juarez Moraes e Silva, defendeu o trabalho da comissão técnica liderada pelo treinador Gustavo Morínigo. “O Coritiba tem oscilado, por vários fatores, mas temos absoluta convicção que a comissão técnica está fazendo um excelente trabalho, com dificuldades daquilo que se disputa, por todo o contexto. Contratamos um técnico para ficar até dezembro de 2022. E a pretensão é que continue até final”, declarou o dirigente, em entrevista coletiva. “E não adianta só tirar o técnico. Vou substituir por quem? O Santos está no mercado e não encontra”, argumentou.
Na entrevista, Juarez também justificou a má fase do Coritiba em campo por vários fatores. Um deles, segundo ele, é a arbitragem. “O Coritiba tem sido massacrado pela arbitragem. Dá para colocar muitos e muitos lances que, se é contra nós, o VAR é consultado. E se é para nós, é pênalti e expulsão”, criticou.
O dirigente também garantiu que não há problemas de relacionamento entre jogadores e comissão técnica. “Alguns dizem que há desgaste de elenco com comissão. Não tem isso. Passamos a tarde de ontem no CT. Ficamos discutindo o momento e diria que fechamos um pacto de entrega máxima. Tá aqui: garra, força e tradição. O Coritiba é isso. Nossa história mostra que o time tem que estar lutando. O Renato (Follador) falava que o Coritiba pode até não ganhar, mas tem que lutar”, afirmou. “E tem um dado. O Coritiba é o time que menos comete faltas no Brasileirão. Não combina com garra e força ser o menos faltoso. Não que você vai ser desleal, mas é um indicador de pegada. A gente precisa pegar mais. Alguns jogadores oscilam. Faz parte do futebol”, comentou.
Sobre a permanência de Morínigo, o dirigente explicou a mentalidade da diretoria. “Tem que entender que essa gestão do Coritiba planejou muito antes de assumir. Ficamos um ano discutindo o planenamento. Quando assumimos, tínhamos muito claro tudo que precisa ser feito. O planejamento visualizava um Coritiba daqui a 15 anos, sabendo que tinha que escalar. A gente assumiu o Coritiba praticamente na Série B, com R$ 300 milhões em dívidas, R$ 20 milhões de fluxo de caixa negativo e com uma Série B competitiva, com campeões brasileiros lá. Foi um ano que o Coritiba se superou. Tivemos um acesso tranquilo. Continuamos seguindo duas vertentes: uma o trabalho de campo e resultado esportivo e a outra, a reestruturação do clube. A resposta no campo também não vem imediatamente. Na sequência desse trabalho, foi campeão paranaense depois de 5 anos. O que nos faz refletir em relação à comissão técnica e ao trabalho é que o Coritiba tem um elenco e uma comissão técnica competitivos para a Série A”, declarou.
Em relação à má fase, Juarez explicou a visão da diretoria. “É um momento preocupante, que exige bastenta atenção e trabalho, mas o Coritiba vai superar”, disse. “No começo da competição, o time ficou acima do esperado. Nas últimas rodadas, o time está abaixo do esperado. Isso faz parte da