O Coritiba é o vice-líder da Série B e faz uma campanha sólida rumo ao acesso à primeira divisão. O setor ofensivo, porém, continua rendendo questionamentos ao técnico Mozart. Nos últimos quatro jogos, o time não conseguiu balançar as redes em três deles.
Na última sexta-feira, perdeu por 1 a 0 para o Operário, em Ponta Grossa. Antes, ficou no 0 a 0 em casa com o Remo e com a Chapecoense. Nesse intervalo, a única partida com gols foi a vitória por 2 a 1 sobre o Novorizontino, quando o ponta Lucas Ronier anotou os dois tentos da equipe.
No total das 24 rodadas da Série B, o Coxa marcou 24 gols. É o 12º time com mais gols da competição.
Perguntas e respostas
Após a derrota em Ponta Grossa, Mozart foi novamente perguntado sobre a baixa produtividade do setor ofensivo. No jogo, o time finalizou apenas sete vezes e somente uma acertou o gol do Operário.
“Acho que não dá para tirar de um jogo o desempenho do ataque em relação a toda a competição. Se o nosso ataque preocupasse, nós não seríamos o segundo colocado”, declarou o treinador, em entrevista coletiva.
“Nós somos o melhor visitante. Significa que o ataque produz e está sendo efetivo. Eu não posso, depois de um jogo, apagar tudo que esses jogadores já fizeram. Mas claro que nós temos que melhorar”, completou.
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Desfalques
Em Ponta Grossa, Mozart não contava com seus dois principais jogadores do setor ofensivo: o meia Josué e o ponta Lucas Ronier, que estavam suspensos. Para o treinador, a dupla faz falta para qualquer equipe. “Eu acho que não só para Coritiba, como para todas as 20 equipes da Série B o Ronier e o Josué fariam falta. Porém, seria muito leviano da minha parte atribuir a derrota à ausência dos dois. A responsabilidade da derrota é minha. A escolha dos jogadores é minha, baseada naquilo que eu vejo na semana. E os jogadores que eu escolhi, na minha opinião, deram a sua contribuição”, declarou. “Foi uma derrota, e toda derrota é dolorosa, porém tem muito campeonato pela frente”, comentou.
O Coritiba volta a jogar na sexta-feira, contra a Ferroviária, no Couto Pereira.