
O técnico do Coritiba, Guto Ferreira, colocou mais tempero para o clássico contra o Athletico Paranaense, marcado para este domingo (dia 18) às 18h30, no Couto Pereira, pela 10ª rodada do Campeonato Paranaense. Perguntado sobre o Atletiba, o treinador citou possíveis interferências externas na partida, mas não deu detalhes sobre essa insinuação.
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“O que está em jogo é tudo que o clássico pede: rivalidade, história e momento da competição. Agora, mais do que nunca, a gente espera que seja um clássico de futebol. De qualidade de jogo, de qualidade de espetáculo, e não de subterfúgios externos que acabam influenciando diretamente no resultado por situações que até são do futebol culturalmente, mas não são da ética do futebol. Espero que seja um jogo bonito, um jogo de qualidade e que a gente possa vencer”, declarou o treinador, em entrevista coletiva, logo após o empate com o Maringá, no Couto Pereira.
O treinador também foi questionado sobre a escalação para domingo. Na quarta-feira, contra o Maringá, ele usou força máxima. Não poupou ninguém para o clássico. Para completar, na próxima quinta-feira (dia 22), o time viaja até Marabá para o duelo eliminatório, em jogo único, contra o Águia, pela Copa do Brasil.
Guto disse que vai escalar o ‘time ideal’ no Atletiba, mas vai considerar o desgaste físico. “Vai ser o time mais ideal para a partida do Atletiba, o melhor do que eu tiver em mãos. Na sequência, para o outro jogo, o que eu tiver de melhor para aquele jogo, quem estiver disponível em condições melhores. A cada jogo nós vamos buscar a melhor formação para aquela partida, em termos de quem tá mais apto, mais descansado, encaixes táticos e técnicos”, declarou.
Sobre as escalações, o técnico afirmou ainda que é normal no futebol atual ter que trocar a cada rodada. “Eu gostaria que o futebol fosse, de certa forma, o que era antigamente. Tinham 11 que começavam o campeonato e terminavam o campeonato. Era só os 11 que jogavam. Não tinha problema de lesão. Não tinha problema de nada, de cartão. Ficava mantendo aquilo lá. O futebol moderno não é mais assim, principalmente quando a gente tem calendário como o nosso. Então, a gente precisa formar grupo, porque um time vai ganhar um jogo. Um grupo vai ganhar um campeonato. E nós trabalhamos para ganhar campeonato”, explicou.