O técnico do Coritiba, Jorginho, explicou como é sua política em relação aos cobradores de pênalti da equipe. Também citou sobre vaias para os jogadores no Couto Pereira, na vitória sobre o CRB, na última terça-feira. E também detalhou mudanças na escalação e na parte tática do time nas últimas rodadas.
Pênalti perdido
Contra o CRB, o Coritiba dois pênaltis no primeiro tempo. No primeiro, aos 11 minutos, o centroavante Júnior Brumado discutiu com o meia/ponta Matheus Frizzo para decidir quem cobraria. Brumado cobrou mal, no centro do gol, e o goleiro defendeu. Em seguida, Aos 29, outra penalidade. Dessa vez, Frizzo cobrou e converteu.
Escolha do batedor de pênalti
Depois da partida, Jorginho foi perguntado sobre a escolha do cobrador. “Quando vai para o jogo, a gente tem basicamente o primeiro, o segundo batedor e o terceiro batedor. Mas eles têm a liberdade, naturalmente, no momento em que estão se sentindo completamente confiantes, eles têm toda a autonomia de conversar um com o outro. E foi o que aconteceu”, declarou o treinador.
“O Frizzo bateu muito bem ontem (no treino de domingo), Brumado bateu muito bem ontem (no treino de domingo) também. Todos fizeram os gols muito bem, indefensável para os goleiros”, explicou Jorginho. “Então, isso acontece. Pelé perdeu o pênalti, Zico perdeu o pênalti, os tops de linha perderam o pênalti. Por que a gente não pode perder? Então, eu acho que é até um pouquinho injusto a gente ficar cobrando ali do Brumado, a torcida cobrando o tempo todo, porque é um jogador extremamente importante para a gente”, argumentou o técnico.
Números
Até agora, o Coritiba teve sete pênaltis na Série B. Frizzo cobrou quatro e converteu todos. Brumado fez sua primeira cobrança no jogo de terça-feira e desperdiçou. As outras duas penalidades ficaram a cargo de Robson, que acertou uma e errou outra.
Vaias no Couto Pereira
Perguntado sobre o desempenho do Coritiba contra o CRB, Jorginho acabou citando vaias no Couto Pereira para os jogadores. “Fizemos um excelente primeiro tempo, não baixamos as linhas no segundo tempo, mas eles (CRB) construíram também”, disse. Para o treinador, o gol do CRB influenciou bastante o clima no estádio. “Isso naturalmente tem um impacto, na questão psicológica. É natural. O que eu tenho falado para os jogadores: nós precisamos ser muito fortes nesse momento. Você está, diante da sua torcida, poucos torcedores, mas sendo vaiado o tempo todo. Jogadores do banco sendo vaiados o tempo todo. Então, a gente tem que ser resiliente, a gente tem que superar as lutas, as dificuldades. E foi o que aconteceu”, comentou.