
O meio-campista Carlos De Pena, 33 anos, explicou os motivos que o levaram a escolher o Coritiba para a temporada 2025. O jogador uruguaio também falou sobre as posições que pode atuar na Série B de 2025, no esquema tático do técnico Mozart.
De Pena estava livre no mercado da bola após deixar o Bahia, no fim de 2024, e aceitou o desafio de jogar a segunda divisão por um clube tradicional, com forte pressão para não fracassar novamente.
Em entrevista coletiva, o jogador começou explicando como foi ficar sem atuar desde novembro de 2024, quando estava no Bahia, até 16 de março, quando estreou pelo Coritiba, jogando um amistoso contra o Santos.
“Eu estava treinando desde janeiro com um preparador físico pessoal. Também estava treinando em um time no Uruguai. Nunca deixei de treinar. Eu fazia trabalho de campo, com bola, físico, academia”, explicou. “Estou bem na parte física”, garantiu.
Proposta do Coritiba
De Pena contou por que aguardou até março para aceitar a proposta de um clube. “E às vezes você tem que esperar uma proposta que seja boa não só para mim, para o meu futebol, mas também para a minha família. Tenho família, dois filhos, minha esposa. Quando chegou a proposta do Coritiba eu gostei muito, porque é um desafio tentar ajudar o time a conseguir a vaga na Série A. Também é uma boa cidade para a minha família morar. Então quando você é pai de família tem que priorizar outras coisas. Eu tive propostas assim, algumas do outro lado do mundo, daqui a pouco com mais dinheiro, mas eu priorizo muito o bem-estar da minha família, que no final é o meu bem-estar”, detalhou.
Posições em campo
Contra o Santos, De Pena jogou como meia ofensivo centralizado. No Internacional, entrou para a seleção do Campeonato Brasileiro de 2022 atuando como médio (segundo volante ou ‘camisa 8’). Na Europa, o uruguaio se destacou na ponta-esquerda.
“Como falei para o treinador, sou um cara que me adapta no sistema que ele mais prefere. Claro que eu sou um meia mais armador, mas também joguei no Inter com dois volantes e claro que todo volante tem que marcar, tem que ajudar na parte da defesa”, explicou o jogador.
Mozart vem usando o esquema tático 4-1-4-1, com um volante. Na linha de quatro, joga com dois médios centralizados e dois extremos. “Ele sabe muito bem que eu posso jogar nessa linha de três volantes ajudando na parte da defesa. Mas o que o treinador decida vai ser o melhor e a gente vai tentar cada um em seu lugar, dar o melhor para que o objetivo grupal seja conquistado”, destacou.
“O Mozart já vem jogando nos últimos anos com um 4-3-3, daqui a pouco com um volante mais defensivo, um 8 e um 10 mais armador. Eu posso me encaixar nas duas posições, se for para percorrer mais o campo e defender, ou se for para estar na parte do armador, tentar conectar o meio-campo com nosso ataque, nossas pontas, nosso centroavante, dar uma boa saída, também opção para nossa defesa quando pegar a bola. E, como falei antes, eu sou um jogador de time, tento sempre ajudar o time na posição que seja, tentando dar o meu melhor quando estiver no campo e assim vai ser aqui no Coritiba também”, comentou.