
O volante Willian Farias, 34 anos, é o jogador do atual elenco do Coritiba com mais partidas pelo clube. No último domingo, no Atletiba, ele chegou a 255 partidas pelo Coxa e está próximo de entrar no Top 10 de jogadores que mais atuaram na história da equipe do Alto da Glória, fundada em 1909.
OS 10 QUE MAIS JOGARAM
Jogadores com mais partidas pelo Coritiba
1º Jairo (goleiro) 410 jogos
2º Aladim (ponta-esquerda) 402 jogos
3º Nilo (lateral-esquerdo) 386 jogos
4º Hermes (lateral-direito) 366 jogos
5º Nico (zagueiro) 352 jogos
6º Miltinho (meia) 346 jogos
7º Reginaldo Nascimento (volante/zagueiro) 338 jogos
8º Vanderlei (goleiro) 301 jogos
9º Cláudio Marques (zagueiro) 299 jogos
10º Wilson (goleiro) 296 jogos
Willian Farias tem contrato até dezembro de 2024 e tem chances de superar o goleiro Wilson, 10º colocado entre os que mais jogaram pelo clube, com 296 partidas.
Revelado nas categorias de base do Coritiba, Willian Farias é um dos poucos jogadores nascidos em Curitiba atuando no futebol da capital paranaense – clique aqui para saber mais.
Na entrevista coletiva após a vitória sobre o Athletico, o técnico Thiago Kosloski destacou a importância do volante. “Ele é um líder, é um cara muito identificado com o clube. É um cara que você olha para ele e você vê o Coritiba. Ele vem passando isso dentro do vestiário para os atletas”, afirmou. “Infelizmente, quando eu cheguei ao profissional, o Willian estava machucado. Ficou afastado desses jogos. Com mais jogos, ele vai criando mais confiança, vai adquirindo uma melhor condição física. Com a chegada do Willian, ganhamos mais um líder e ganhamos um cara que dá uma sustentação boa na frente da zaga”, ressaltou o treinador. “Ele passa esse amor e essa identificação para os outros atletas. É um cara importantíssimo dentro do contexto e a gente está muito feliz”, completou.
Em 2023, Willian Farias ficou mais de quatro meses sem jogar, para se recuperar de uma lesão. Ele se machucou em 7 de maio e só voltou a atuar em 21 de setembro.
Esquema tático
Kosloski usou o esquema tático 4-1-4-1 em quase todos os jogos. Nesse formato, contou apenas com um volante defensivo. E outros dois jogadores centralizados na linha de quatro, fazendo o trabalho de área a área.
Na posição de volante defensivo, o técnico tinha fixado Samaris como titular. No clássico, porém, usou Willian Farias nessa função e deixou o grego no banco.
Uma partida antes, contra o São Paulo, Kosloski variou para o esquema 4-2-3-1, com dois volantes defensivos: Samaris e Farias.
O treinador vem adaptando a escalação, o esquema e o estilo de jogo conforme os jogadores disponíveis e conforme as características do adversário.