
Três paranaenses conquistaram medalhas nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, no Chile, na noite de segunda-feira (dia 21). As três foram na natação.
A curitibana Vitória Caroline da Silva Ribeiro, de 24 anos, ganhou ouro nos 100 metros borboleta da categoria S8.
As irmãs gêmeas Beatriz e Débora Borges Carneiro, de Maringá, fizeram dobradinha nos 100 metros nado peito da categoria S14. Beatriz ficou com o ouro e Débora, com a prata. No sábado (dia 18), elas já tinham conquistado medalhas: Beatriz foi prata nos 200 metros livre – S14 e Débora ficou com o bronze nessa mesma prova.
VITÓRIA CAROLINE DA SILVA RIBEIRO
Nascida em Curitiba, Vitória teve paralisia do membro superior durante o parto. Conheceu o esporte paralímpico por incentivo de uma amiga da sua mãe que também tinha um filho com deficiência e, desde então, começou a praticar natação.

As principais conquistas de Vitória foram: bronze nos 100m livre e prata nos 50m borboleta e 100m borboleta no World Series Manchester 2023; bronze nos 100m borboleta e 200m medley no World Series Dinamarca 2018; ouro nos 100m borboleta e revezamento 4x100m medley, prata nos 100m livre e bronze nos 200m medley no Pan-Americano de Jovens 2017.
DÉBORA BORGES CARNEIRO
Nascida em Maringá, em 1998, Débora nasceu com deficiência intelectual grau moderado. Conheceu a natação em 2013, pela ABDEM, quando tinha 14 anos. Sua primeira competição internacional foi em 2017, no México, no Mundial da INAS. Suas principais conquistas: ouro nos 100m peito no Mundial de Manchester 2023; bronze nos 100m peito, no revezamento 4x100m livre e no revezamento 4x100m medley no Mundial da Ilha da Madeira 2022; bronze no revezamento 4x100m livre misto, bronze nos 100m peito no Mundial de Londres 2019; ouro nos 100m peito e prata nos 100m medley nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019.
BEATRIZ BORGES CARNEIRO
Beatriz foi diagnosticada aos seis anos com deficiência intelectual. Iniciou a natação como hobby e, aos 12 anos, começou a competir. Sua primeira competição internacional foi em 2017, no México, em Aguascalientes, no Mundial da INAS. Principais conquistas: prata nos 100m peito e bronze nos revezamentos 4x100m livre e 4x100m medley no Mundial de Manchester 2023; bronze nos 100m peito SB14 nos Jogos Paralímpicos de Tóquio; ouro nos 200m medley, prata nos 100m peito e bronze nos 200m livre nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; prata nos 100m peito, no Mundial da Cidade do México, em 2017.
BRASIL NO PARAPAN
O Brasil lidera o quadro de medalhas do Parapan, com 136 (60 ouros), seguido por Colômbia (51 medalhas e 15 ouros) e Estados Unidos (51 medalhas e 15 ouros).