Maringá e Operário terminaram iguais no primeiro duelo das finais do campeonato Paranaense de 2025. Na tarde deste sábado (22), os dois empataram em 2 a 2, no estádio Willie Davids, em Maringá.
A próxima partida será no sábado (29), no estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa. Quem vencer leva a taça. Se houver novo empate, por qualquer placar, o título será decidido nos pênaltis. O critério de gol fora de casa não vale como desempate. Tampouco a melhor campanha do Operário nas fases anteriores tem importância.
Retrospecto
Na primeira fase do Estadual deste ano, o Maringá terminou em 6º lugar, com 16 pontos. Houve uma decaída na reta final com três derrotas em cinco jogos. Contudo, nos mata-matas, o time virou o carrasco da dupla Atletiba. Eliminou o Coritiba nas quartas de final com uma vitória por 2 a 0 em casa e um empate em 1 a 1 no Couto Pereira. Na semifinal, passou pelo Athletico com um empate em 1 a 1 em casa e uma vitória por 3 a 0 na Ligga Arena.
Já o Operário terminou a primeira fase na liderança, com 22 pontos. Notabilizou-se pela resiliência. O time de Ponta Grossa virou líder ao fazer um gol nos acréscimos na vitória de 3 a 1 sobre o Maringá, na última rodada. Graças a esse gol, passou à frente do Athletico no saldo de gols. Ainda na primeira fase, arrancou empates diante de Paraná, Athletico e Coritiba, jogando em Curitiba, após sair atrás no placar nos três jogos. Nos mata-matas, recorreu aos pênaltis para eliminar o São Joseense (após dois empates em 1 a 1) e o Londrina (após derrota de 1 a 0 em Ponta Grossa e vitória de 2 a 1 em Londrina).
Primeiro tempo
O primeiro tempo foi bastante aberto, com chances para as duas equipes. O Maringá exercia pressão e marcação individual, enquanto o Operário tentava tocar a bola com rapidez. O time de Ponta Grossa saiu na frente com um gol de falta de Boschilia, logo a 6 minutos de jogo. Ele cobrou a uma distância de 32 metros e acertou o ângulo esquerdo do goleiro Dheimison. Depois disso, o Maringá tentou igualar, mas esbarrou em algumas boas defesas do goleiro Elias.
Aos 25, o Operário engatou um contra-ataque rápido desde a reposição do goleiro. A bola chegou a Neto Paraíba, que driblou Buga e bateu de fora da área. A bola entrou no canto esquerdo de Dheimison: 2 a 0. Contudo, três minutos depois o Maringá descontou. Leo Ceará lançou para a área e Max Miller escorou para dentro. Num primeiro momento, o trio de arbitragem anulou, mas o lance passou por revisão no VAR e o gol acabou validado — Vinicius Mingotti, que ajudava na defesa, dava condição de impedimento. Aos 47, Maranhão quase empatou, mas a bola bateu na trave.
Segundo tempo
Na etapa final, o Maringá voltou com o lateral Cristovam (ex-Paraná) no lugar de Raphinha. E o Operário perdeu Neto Paraíba, por lesão, aos 2 minutos — Índio entrou. Aos 7 minutos, Boschilia afastou mal uma bola na defesa e ela caiu com Maranhão, que tocou para Matheus Moraes girar e chutar à esquerda do goleiro: 2 a 2.
Após o gol, o ritmo caiu. Aos 12 minutos, Vinicius Mingotti sentiu uma lesão e deu lugar a Daniel Amorim no ataque do Operário. No Maringá, Vilar substituiu Kaua Torres, também machucado. Aos 26, Bruno Pivetti mexeu na linha de frente, trocando Allano por Kleiton, Boschilia por Pedro Lucas e Rodrigo por Jean Lucas. Quatro minutos depois, Jorge Castilho respondeu com as trocas de Leo Ceará por Vitinho e Buga por Bruno Cheron. Aos 36, Julio Rodrigues entrou no lugar de Leo Ceará. Até o fim, cada time teve uma grande chance de sair vencedora, mas ambos desperdiçaram — Kleiton perdeu na pequena área e Negueba cabeceou para fora. Assim, o placar não se mexeu mais.
Estatísticas
Ao fim do jogo, o Maringá somou 19 finalizações (9 certas e uma na trave) e 4 escanteios. O Operário obteve 14 finalizações (5 certas) e 5 escanteios. Os números são do site Flashscore.
MARINGÁ 2 x 2 OPERÁRIO
Maringá: Dheimison; Raphinha (Cristovam), Kauã Tavares (Vilar) e Max Miller; Buga (Bruno Cheron), Lucas Bonifácio, Léo Ceará (Vitinho); Matheus Moraes (Julio Rodrigues), Maranhão e Negueba. Técnico: Jorge Castilho.
Operário: Elias; Diogo Matheus, Allan Godoi, Joseph e Gabriel Feliciano; Fransérgio e Neto Paraíba (Índio); Allano (Kleiton), Boschilia (Pedro Lucas) e Rodrigo (Jean Lucas); Vinicius Mingotti (Daniel Amorim). Técnico: Bruno Pivetti.
Gols: Boschilia (6-1º), Neto Paraíba (25-1º), Max Miller (28-1º), Matheus Moraes (7-2º)
Cartões amarelos: Allano, Allan Godoi, Lucas Bonifácio
Renda: R$ 629.000
Público: 5.679
Árbitro: Lucas Casagrande
Local: Estádio Willie Davids, em Maringá, sábado