Esportes No Chile

Gêmeas paranaenses acumulam seis medalhas no Parapan de Santiago

Silvio Rauth Filho
ESP-Gemeas

As gêmeas paranaenses da natação (Crédito: Divulgação/CPB)

As irmãs gêmeas Beatriz e Débora Borges Carneiro, de Maringá, já acumulam seis medalhas na natação nos Jogos Parapan-Americanos 2023, em Santiago, no Chile. Na quarta-feira (dia 22), Débora ganhou prata e Beatriz, bronze na prova dos 200 metros medley na categoria S14.

Antes, na segunda-feira, elas fizeram uma ‘dobradinha’ nos 100 metros nado peito da categoria S14: Beatriz ficou com o ouro e Débora, com a prata. No sábado (dia 18), conquistaram medalhas nos 200 metros nado livre – S14: Beatriz foi prata e Débora ficou com o bronze.

DÉBORA BORGES CARNEIRO
Nascida em Maringá, em 1998, Débora nasceu com deficiência intelectual grau moderado. Conheceu a natação em 2013, pela ABDEM, quando tinha 14 anos. Sua primeira competição internacional foi em 2017, no México, no Mundial da INAS. Suas principais conquistas: ouro nos 100m peito no Mundial de Manchester 2023; bronze nos 100m peito, no revezamento 4x100m livre e no revezamento 4x100m medley no Mundial da Ilha da Madeira 2022; bronze no revezamento 4x100m livre misto, bronze nos 100m peito no Mundial de Londres 2019; ouro nos 100m peito e prata nos 100m medley nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019.

BEATRIZ BORGES CARNEIRO
Beatriz foi diagnosticada aos seis anos com deficiência intelectual. Iniciou a natação como hobby e, aos 12 anos, começou a competir. Sua primeira competição internacional foi em 2017, no México, em Aguascalientes, no Mundial da INAS. Principais conquistas: prata nos 100m peito e bronze nos revezamentos 4x100m livre e 4x100m medley no Mundial de Manchester 2023; bronze nos 100m peito SB14 nos Jogos Paralímpicos de Tóquio; ouro nos 200m medley, prata nos 100m peito e bronze nos 200m livre nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; prata nos 100m peito, no Mundial da Cidade do México, em 2017.

BRASIL NO PARAPAN
O Brasil lidera o quadro de medalhas do Parapan, com 204 (94 ouros), seguido pelos Estados Unidos (89 medalhas e 29 ouros).