Ídolo de Athletico e Paraná, ex-goleiro Flávio Pantera morre aos 54 anos

Editado por Rodolfo Luis Kowalski
flavio

O goleiro Flávio Pantera (Crédito: Arquivo Bem Paraná)

O futebol está de luto. Neste domingo (13 de julho) faleceu o ex-goleiro Flávio Pantera , ídolo de Athletico Paranaense e Paraná Clube. Ele estava com 54 anos de idade e vinha lutando contra um câncer nos últimos tempos. No ano passado, esteve entre os 41 craques do futebol paranaense homenageados por conta do aniversário de 41 anos do Bem Paraná.

Flávio, o “Pantera”, jogou no FUracão entre 1995 e 2002. Foi um dos protagonistas do título brasileiro de 2001 e em 2003 transferiu-se para o Paraná Clube, onde jogou até 2007 – ajudando o clube Tricolor a se classificar para sua primeira e até hoje única disputa da Copa Libertadores da América.

Biografia

Do CSA para o Athletico…

Flávio Emídio dos Santos Vieira nasceu em Maceió (AL) em 1970. Surgiu na base do CSA e brilhou no profissional já nos primeiros anos, conquistando o bicampeonato estadual.

Em 1995, o goleiro foi contratado pelo Athletico, para disputar posição com o veterano Ricardo Pinto. Já fazia parte do elenco que conquistou a Série B daquele ano.

Virou titular em 1998 e ganhou destaque com as defesas espetaculares, de pura agilidade. Ganhou o apelido de ‘Pantera’.

Foi campeão paranaense em 1998, 2000, 2001 e 2002. Em 1999, um título de grande importância na época: a Seletiva da Libertadores de 1999. Com aquela conquista, o Athletico teve a chance de disputar a Libertadores pela primeira vez na história.

O grande momento de Flávio, porém, ainda estava por vir. Em 2001, foi titular absoluto e decisivo na conquista do Campeonato Brasileiro.

Passagem relâmpago pelo Vasco e acerto com o Paraná

Depois de uma série de lesões, deixou o Furacão em 2003 e acertou com o Vasco. Não conseguiu se destacar no clube carioca, mas voltou a voar alto.

Ainda em 2003 foi contratado pelo Paraná Clube. Em 2006, conquistou mais um título do Paranaense. E, no mesmo ano, teve grande desempenho na campanha do 5º lugar no Brasileirão, sob o comando do técnico Caio Junior, garantindo vaga inédita para o clube na Libertadores.

Em 2007, repetiu as boas atuações na competição continental – o time foi até as oitavas de final – e no Brasileirão, mas não conseguiu evitar o rebaixamento.

Defendeu o América-MG de 2008 a 2011. E encerrou a carreira no CSA, em 2013.