Historicamente, as duas principais seleções europeias são Itália e Alemanha – ambas colecionam títulos e resultados importantes no mundo do futebol. Além disso, tanto uma quanto a outra já revelaram inúmeros jogadores de primeiro nível. No entanto, nos últimos anos, as duas potências têm vivido uma profunda crise, que ameaça abalar o status quo do futebol europeu. Será que em 2026 os dois países voltarão a ser protagonistas em uma Copa do Mundo? Quem gosta de prever resultados esportivos pode aproveitar o bet365 para iniciantes e dar os seus palpites.

Embora tenha vencido a Eurocopa de 2020, a Itália não conseguiu classificação para as duas últimas Copas (2018 e 2022), o que acende o alerta no país tetracampeão mundial. Quando venceu a edição de 2006, a Azzurra tinha um elenco recheado de craques: Del Piero, Totti, Pirlo, Buffon, Cannavarro, De Rossi, além de cães de guarda como Materazzi e Gattuso.

O que se viu desde então foi uma queda acentuada no nível técnico das novas gerações italianas. Se o peso da camisa e a garra dos jogadores foram sucifientes para vencer a última Euro, não bastaram para levar a Azzurra aos Mundiais da Rússia e do Catar.

Já a Alemanha, que fez uma campanha histórica em 2014, vencendo sua quarta Copa do Mundo e igualando-se à Itália, nunca mais foi a mesma. Nos Mundiais de 2018 e 2022, os alemães foram eliminados na fase de grupos, sofrendo derrotas improváveis para a Coreia do Sul e Japão. O país também viu uma talentosa geração dar adeus à seleção: jogadores como Özil, Podolski, Khedira, Hummels, Lahm e Kroos foram, pouco a pouco, se aposentando ou simplesmente deixando de servir ao país.

Com o declínio momentâneo dos dois titãs, outras seleções têm assumido o protagonismo na Europa – a principal delas é a França, atual campeã mundial e que vem, geração após geração, revelando craques do primeiro nível para o esporte bretão. Outra, em menor escala, é a Espanha. Embora não tenha obtido grandes resultados desde a aposentadoria da fantástica geração de Xavi e Iniesta e de ter ido mal na Copa do Catar, é possível ver que houve o desenvolvimento de uma filosofia de jogo. Além disso, o processo de renovação parece estar sendo bem-sucedido e há diversos jogadores talentosos espanhóis espalhados pelo mundo.

De todo modo, embora o caso da Espanha dê margem para discussão, a ascensão da França à categoria de potência mundial no futebol já é uma realidade. Resta saber se Itália e Alemanha conseguirão retomar o posto que, durante décadas, souberam ocupar com bastante competência.