O ex-lateral-direito Djalma Santos, bicampeão mundial com a seleção brasileira, morreu na noite de ontem, aos 84 anos. Ele estava internado em um hospital em Uberaba (MG) desde o dia 1º de julho, devido a complicações respiratórias. Ontem, ele teve uma parada cardiorrespiratória.

Djalma Santos jogou no Atlético de 1968 a 1971. Foi trazido junto com o zagueiro Bellini, outro bicampeão mundial. Nesse ano, o então presidente Jofre Cabral havia prometido um supertime — que acabou perdendo a final estadual para o Coritiba. O lateral encerrou a carreira no Atlético em 1971, aos 42 anos. Conquistou o Campeonato Paranaense de 1970 — que encerrou um jejum de 12 anos sem títulos do clube.

O lateral iniciou a carreira em 1948, na Portuguesa. Depois, foi para o Palmeiras, onde atuou por nove anos — e foi destaque no time conhecido como “academia”. Nos três clubes em que atuou, foi eleito o melhor da posição em todos os tempos.

Djalma Santos disputou quatro Copas do Mundo pela seleção brasileira, em 1954, 1958, 1962 e 1966. Na primeira, marcou um gol, de pênalti, contra a Hungria, e com isso tornou-se o primeiro defensor a marcar um gol pela seleção na história das Copas do Mundo. Em 1958, jogou apenas a final, contra a Suécia. E muitos dizem que essa partida bastou para Djalma ser eleito o melhor lateral daquele Mundial. Segundo a Fifa, ele ganhou essa honra nas Copas de 1954 e 1962.