O Masters 1000 de Cincinnati tem um atrativo a mais durante a semana. Rafael Nadal volta Ă disputa do torneio que precede o US Open apĂ³s quatro anos com a possibilidade de assumir a liderança do ranking masculino. O espanhol nĂ£o esconde que a possibilidade o motiva.
Depois de 14 anos da primeira liderança, o experiente jogador de 36 anos, terceiro na lista da ATP, pode desbancar o russo Daniil Medvedev. Segundo do mundo, o alemĂ£o Alexander Zverev nĂ£o estarĂ¡ na disputa. Para voltar ao topo – esteve em primeiro pela Ăºltima vez em janeiro de 2020 – Nadal precisa erguer o tĂtulo e Medvedev nĂ£o alcançar as quartas de final.
“Estou feliz por estar de volta a Cincinnati depois de alguns anos e apĂ³s curar uma pequena lesĂ£o no abdĂ´men, perigosa”, festejou Nadal, que sĂ³ estreia na segunda rodada. “O abdĂ´men Ă© um lugar perigoso porque em cada saque vocĂª coloca muito esforço nele e estou tentando fazer as coisas da maneira certa, tentando ser um pouco mais conservador. Espero estar pronto para a aĂ§Ă£o aqui”, seguiu o espanhol, antes de falar da possibilidade de retomar o topo do ranking.
“Significa muito para mim ter essa oportunidade. Algo que eu nĂ£o esperava poder acontecer novamente”, afirmou. “Mas o principal Ă© me manter saudĂ¡vel e jogar os eventos que quero jogar. NĂ£o vou jogar acima do que acho que meu corpo resistirĂ¡”, enfatizou. “Colocarei todo o meu esforço nos eventos que vou jogar. NĂ£o importa se eu tenho a oportunidade de ser o nĂºmero 1, estou feliz por estar nesta posiĂ§Ă£o e se isso acontecer, ficarei muito feliz. PorĂ©m, nĂ£o vou forçar.”
Mesmo pressionado para buscar o quinto tĂtulo no ano, ele garante nĂ£o jogar peso desnecessĂ¡rio nas costas. “VocĂª nĂ£o pode ficar frustrado o tempo todo porque o vizinho tem uma casa maior que a sua, uma TV maior ou um jardim melhor. NĂ£o Ă© assim que vejo a vida. É uma motivaĂ§Ă£o, sim (liderar o ranking), mas nĂ£o Ă© minha obsessĂ£o. NĂ£o Ă© o que me faz levantar todas as manhĂ£s para treinar.”