Palmeiras defende programa de sócio-torcedor de críticas sobre elitização

Folhapress

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Palmeiras usou uma nota oficial nesta sexta-feira (1) para se defender de críticas a respeito do Avanti, programa de sócio-torcedor do clube, que tem sido acusado por parcela da torcida de promover uma elitização do Allianz Parque ao dificultar o acesso de pessoas de menor renda ao estádio.


No texto, o clube diz que o preço do ingresso mais barato cobrado na primeira fase do Paulista de 2008 (R$ 30 à época, R$ 56 nos dias de hoje devido à correção pela inflação) é maior que o valor tido como o mais baixo para os dias de hoje, de R$ 48,33.


Para chegar a esse número, foi levado em conta o perfil de um sócio do Plano Ouro do Avanti, que paga R$ 144,99 mensalmente e tem direito a 100% de desconto nos setores Gol Norte e Superior Norte, considerando uma média de três jogos em casa por mês. Neste cenário, porém, o torcedor precisa desembolsar os R$ 144,99 mensais e conseguir ingressos nos setores específicos em todas as partidas para que o valor unitário de cada jogo seja de R$ 48,33.


A nota também ressalta a importância do Avanti para as finanças do Palmeiras e o peso que o programa tem para o sucesso do time, uma vez que 100% dos seus recursos são investidos no futebol. Segundo o clube, a soma do Avanti com a bilheteria do Allianz Parque corresponde a aproximadamente 20% da receita bruta do clube, que tem a maior taxa de ocupação média de estádios do país.