
Ainda em recuperação de uma grave lesão no tornozelo esquerdo, onde passou por duas cirurgias, e negociando a rescisão de contrato com a Ponte Preta, o meia-atacante Everton, 34 anos, revelado pelo Paraná Clube e com passagens por Athletico Paranaense, São Paulo, Flamengo e Grêmio, foi acusado de importunação sexual nesta terça-feira.
Contra ele foi registrado um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil de Paulínia, na região de Campinas, sob a acusação de importunação sexual. No documento, são relatados dois episódios. O primeiro teria acontecido na quinta-feira (dia 9), na própria casa de Everton.
Uma mulher narrou, que em um momento, quando foi sentar na mesa de jantar, teve sua panturrilha acariciada pelo jogador. Mas que ele teria usado a desculpa de que “havia se enganado e a confundido com a esposa”.
No sábado, dia 11, desta vez na casa desta mulher, houve um churrasco, no qual Everton e sua mulher foram convidados. E, em um momento do evento, onde todos estavam na piscina, Everton teria passado a mão nas nádegas de uma outra mulher, irmã da suposta primeira vítima.
No mesmo momento, ele foi confrontado pelas duas mulheres e houve uma discussão que se estendeu até fora do condomínio. No Boletim de Ocorrência também há uma acusação de que ele teria agredido as mulheres naquele momento.
A assessoria de Everton disse que ele “está ciente das acusações que sofreu”, enquanto a Ponte Preta, clube no qual ele ainda tem contrato, disse que não irá se manifestar por entender se tratar de um “assunto pessoal”.
Everton foi revelado na base do Paraná Clube e defendeu a equipe até 2008, quando acertou com o Flamengo. Em 2013, defendeu o Athletico Paranaense e, sob o comando do técnico Vagner Mancini, participou da campanha do vice da Copa do Brasil e do terceiro lugar no Brasileirão. Em 2014, retornou ao Flamengo, clube que defendeu até 2018. Depois, rodou por São Paulo, Grêmio e Cuiabá.