Paraná Clube demite o técnico Marcão após derrota para o Apucarana

Lycio Vellozo Ribas

O técnico Marcão, na partida contra o Apucarana: foi seu último jogo no comando do Paraná Clube (foto: Robson Mafra)

Após o jogo em que o Paraná perdeu para o Apucarana (1 a 0), nesta sexta-feira (26), o presidente Rubens Ferreira, o Rubão, confirmou a saída do técnico Marcão. O dirigente afirmou que um novo treinador deve chegar a partir de segunda-feira. Além disso, há a possibilidade de contratar mais jogadores. Até agora, o clube já trouxe 24 neste ano.

 “Começamos a montar esse elenco, fazer monitoramento, na metade de novembro. A gente acha que o técnico que poderia vir com perfil seria o Marcão, em função dos trabalhos que fez, e por conhecer o campeonato. O que a gente pode falar? No futebol não consegue trocar 20 atletas de uma vez, então o fato novo sempre acaba sobrando para a comissão técnica”, disse Rubens, confirmando a troca no comando. “Tive uma conversa com o Marcão, ele entendeu bem a posição, ele mesmo disse que tínhamos que fazer o fato novo, e o que teria de fato novo seria a substituição do treinador.

Sobre se haveria um nome definido para substituir Marcão, o presidente disse que não. “Não, não tinha. Tinha plena convicção que faria o resultado em casa. Se tivesse acontecido, daria sequência. Mas o departamento de futebol, o G5 e a comissão entendeu que era o momento de fazer mudança. O Marcão já conversou com os atletas. Futebol é muito dinâmico. Dá viltas., A gente nem sabe o que vem pela frente, mas agradecemos a ele e a partir de segunda-feira devemos ter um novo treinador. A comissão técnica está mantida, somente a saída do comandante”.

O dirigente confirmou que o elenco será reavaliado. “Precisamos trazer algumas peças”, disse Ferreira. Segundo o diretor Marcos Amaral, o clube monitora alguns jogadores. “Vai precisar de reforços, sim. Mas vamos aguardar primeiro a chegada do novo treinador para discutir esses nomes”, afirmou.

Para Amaral, alguns jogadores estão sentindo a pressão. “A gente achou que esse grupo tinha conduções de ter um bom desempenho. Tem atletas que não estão performando, desempenhando. Estão sentindo, não sei se o peso da camisa, a obrigação de vencer por ser a equipe de referência da competição, a obrigação de fazer jus ao que a eles foi confiado”, disse ele. O presidente continuou: “O trabalho que a fgente via no CT era muito bom. Não sei, chega aqui na Vila parece que ficam assustados com o tamanho da Vila. Estamos falando da Vila sem torcida. Imagine se tivesse torcida, o que poderia ter acontecido”.

O presidente negou que haja problemas por parte da diretoria. “Temos que acreditar no trabalho e mais do que nunca, se esse jogo era de Copa do mundo, teremos mais 4 finais. O trabalho foi feito, condições foram dadas no CT. Não existe atraso salarial. O clube não deve um centavo”, afirmou. “Vamos ter que novamente agir desse jeito, acreditar que os profissionais que vierem estarão dispostos a tirar o Paraná dessa situação”.