Tcheco cita nervosismo do Paraná Clube e dificuldades na grama sintética da Arena

Silvio Rauth Filho
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Tcheco em Paraná Clube x Nacional, na Arena da Baixada (Crédito: Valquir Aureliano)

O técnico do Paraná Clube, Tcheco, fez uma análise da estreia em 2024, após a vitória por 1 a 0 sobre o Nacional. Ele citou a ansiedade dos jogadores pelo contexto da partida e também a dificuldade de jogar em um gramado diferente do que o grupo está acostumado.

“Pelo contexto do jogo, pela expectativa, a estreia já gera ansiedade, houve um certo nervosismo”, disse. “A ansiedade foi muito grande no primeiro tempo”, afirmou. “Aí a gente quer mostrar mais do que sabe e acaba cometendo errinhos básicos”, declarou.

No segundo tempo, outro fator pesou, segundo o treinador. “Alguns sentiram câimbra por falta de ritmo de jogo”, explicou. “Mas não tivemos dificuldades defensivas. O Juliano não fez nenhuma defesa difícil”, destacou.

No entanto, Tcheco espera uma melhora nos próximos jogos. “A performance tem que evoluir. A gente tem que chamar a responsabilidade”, disse.

O técnico citou o gramado da Arena da Baixada como um fator que interferiu no desempenho. “Não tirando o mérito, mas é diferente jogar em campo sintético. É um campo rápido e o jogador perde um pouquinho do ‘timing’. É para as duas equipes, mas tenho que analisar a minha equipe”, argumentou.

Sobre a torcida, Tcheco disse que ficou emocionado. Ele lembrou que foi revelado no futsal e no campo do Paraná Clube. “O estádio lotado, as bandeiras tremulando… um dia que vai ficar marcado na minha vida”, disse.

Em relação ao esquema tático, o treinador explicou que não tem uma formação fixa. E que o time vai se adaptar conforme a posição da bola. “O sistema vai virar onde a bola está. Pode variar do 5-4-1 ou para o 4-5-1, entendendo o adversário”, afirmou. “No lado que a bola está, o nosso ala vira extremo”, destacou.