O técnico do Paraná Clube, Maurilio, explicou as mudanças na escalação para a partida dessa segunda-feira – derrota por 2 a 0 para o Novorizontino. Ele não contava com o meia Gabriel Pires, lesionado. Sem contar com outro jogador dessa posição, foi obrigado a improvisar para manter o esquema tático 4-2-3-1. O escolhido para atuar como meia ofensivo centralizado foi o volante Janderson Maia.
“Primeiro usei o Janderson nessa função. Depois o Sillas”, declarou, em entrevista coletiva. “Criamos bastante. Tivemos oito, nove escanteios, e cinco finalizações no primeiro tempo e um total de 11 finalizações. Faltou um pouco mais de qualidade, de tranquilidade. Claro que o adversário era muito qualificado. E que jogou apenas no contra-ataque. Os gols foram em lances de contra-ataque e não soubemos fazer a marcação”, comentou.
Questionado sobre a não utilização do volante Adriano Junior para substituir Gabriel Pires, Maurilio explicou que usou o jogador como extremo pela direita, ou ‘falso ponta’, segundo a nomenclatura usada pelo treinador. “O processo de escolha foram os treinos. No trabalho que fizemos, primeiro treinamos com o Sillas por dentro e depois com o Janderson. A segunda parte mostrou um time mais consistente. E o treino é o espelho para o jogo”, declarou, revelando que Adriano não foi testado para jogar como meia ofensivo centralizado.
Sobre os gols de contra-ataque, Maurilio afirmou que faltou comprometimento dos jogadores com o que foi treinador. “A gente sai com sentimento de falta de comprometimento, mas lembrando que os atletas vem de momento oscilação. Que acabe essa oscilação e consigam regularidade”, disse. Perguntado sobre a expressão “falta de comprometimento”, Maurlio se explicou. “Acho que me expressei mal. Não faltou comprometimento. Faltou comprometimento dentro da partida, de entender o que foi passado para eles. Nossa equipe sentiu bastante quando tomou o gol. Isso trouxe instabilidade”, comentou.