O técnico do Paraná Clube, Argel Fuchs, fez duras críticas à arbitragem do empate com o Operário, nessa quinta-feira (dia 16) à noite, na Vila Capanema. Ele reclamou de várias decisões do árbitro e não apenas do polêmico pênalti, aos 48 minutos do segundo tempo.
“Estou há 33 anos no futebol. E nunca vivi isso no futebol. Dois jogos, dois pênaltis contra. Pênalti do Athletico, invasão. No jogo de hoje, 8 cartões amarelos pro time que está ganhando em casa”, declarou, em entrevista coletiva. “O Daniel (Guedes) tomou um cartão amarelo de retardar. Ele tomou um segundo amarelo, um vermelho, em que ele escorrega na bola”, disse.
“E o lance do pênalti, meus amigos, há anos que eu não via isso. O Kevin chuta a bola no braço do jogador do Operário e daí dá no braço do Kevin. Não sei mais o que fazer. Trabalhei no Catarinense, no Baiano, no Gaúcho… E nunca vi isso”, afirmou.
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“Ou vocês começam a falar isso ou o campeonato vai perder a credibilidade”, declarou. “A comissão de arbitragem tem que vir a público”, desabafou. “Encontrei o Helio Cury (presidente da Federação Paranaense de Futebol) outro dia. O pai e o filho. Eles precisam se explicar”, disse.
Argel também reclamou de uma falta não marcada no lateral Lucas Mazetti. “Espero não perder o Mazetti”, disse. “Suspeita de fratura e o árbitro nem parou o lance. Isso é uma temeridade”, criticou.
O jogo
Argel também tentou falar sobre o desempenho da equipe e elogiou a torcida. “Dificil falar sobre o jogo, mas temos que ter sangue de barata”, disse o treinador. “E agradecer nossa torcida que veio embaixo de chuva e fez um espetáculo lindo”, afirmou.
“Fizemos uma grande partida”, declarou. “Foi uma equipe organizada, equilibrada”, destacou. “No primeiro jogo, pegamos uma equipe de Série A. No segundo, uma de Série B”, comentou. “E, se analisar os 100 minutos de hoje, só uma equipe jogou. O Operário teve um chute só no primeiro tempo”, declarou. “E nós tivemos quatro chances claras”, argumentou.