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Estúdio Bem Paraná

O próximo domingo (dia 19 de outubro) vai ser um dia decisivo para o Clube Curitibano. Na ocasião, acontece a eleição que vai definir o novo presidente e a diretoria que vai comandar a associação pelos próximos três anos. São três chapas na disputa, a Mais Curitibano, a 100% Curitibano e a Barão do Serro Azul. E o Bem Paraná conversou nesta semana com o empresário Fábio Helm e o comunicador Rafael Perry, candidato a presidente e coordenador de campanha da Mais Curitibano, respectivamente, para saber mais sobre o cenário eleitoral e as propostas para o futuro do Clube.

Prestes a completar 144 anos, o Curitibano é um dos maiores e mais tradicionais clubes sociais do país. Para se ter uma dimensão de sua importância, a arrecadação da associação chega a ser maior do que a de pelo menos 330 municípios paranaenses. “Hoje o Curitibano é uma cidade que tem que ser conduzida com muito respeito, com ética e segurança, que é o que seus 34 mil sócios merecem”, afirma Fábio Helm, empresário de sucesso que praticamente cresceu dentro do Curitibano. Ele é sócio desde que nasceu e até seus avós, tanto por parte de pai como por parte de mãe, são sócios do Clube.

Entrevista em vídeo no Youtube

Eleição híbrida e pilares da gestão

O pleito que se aproxima, inclusive, promete ser histórico por conta de uma mudança de paradigma. É que até recentemente, as eleições do Clube Curitibano aconteciam apenas na modalidade presencial, o que criava uma série de situações, no mínimo, inusitadas durante a disputa eleitoral. A disputa que se aproxima, no entanto, contará pela primeira vez com votação híbrida (online e presencial), o que deve aumentar consideravelmente o colégio eleitoral, de aproximadamente 3 mil pessoas para 10 mil. Uma bandeira que foi empunhada pela Mais Curitibano, que lutou por mais de ano para conseguir implementar a novidade.

“Nossa campanha pela implementação do voto híbrido começou há quase dois anos. Historicamente, as eleições do clube contam com 20, 25% da participação do associado. Existem muitas maneiras de dificultar o acesso do sócio ao Clube para ele exercer seu direito de voto. E nós, como bons democratas que somos, queremos sempre a participação do sócio”, afirma Helm, que comandou por oito anos o Curitibano Jovem e foi vice-presidente do Clube de 2019 e 2022, na gestão de Joaquim Miró.

Em sua gestão, promete, serão três os pilares: tradição, diálogo e eficiência.

“Tradição porque o nosso Clube é um clube histórico. Nós não podemos esquecer do nosso passado e também não podemos deixar de olhar para o Clube do futuro. Isso sim é tradição. Diálogo porque você se torna mais assertivo a partir do momento em que você dialoga com o sócio e entende quais são as demandas que existem. Eficiência, porque o mundo pede eficiência. Em tudo que você se propõe a fazer, você tem que ser eficiente. Se você não for eficiente, você não faz nada hoje em dia. Até inovação sem eficiência não se torna uma inovação positiva. A nossa base é para fazer uma gestão profissional para o Clube, na qual o resultado dessa gestão é o conforto e o bem-estar do associado”, explica.

Entrevista em áudio no Spotify

Ficha técnica

Coordenação e produção: Josianne Ritz

Apresentação: Rodolfo Luis Kowalski

Operação e edição: Rafael Martins