
A prefeita reeleita de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, Nina Singer (PSD) disse que a Eletrolux deve ser a 2ª maior arrecadação do município em seis anos. A declaração otimista foi em entrevista ao Bem na Pauta no Estúdio Bem Paraná. Na eleição, ela obteve 54% dos votos e foi escolhida em primeiro turno para comandar a cidade nos próximos quatro anos.
A multinacional sueca Electrolux escolheu São José dos Pinhais para a instalação de uma nova fábrica totalmente sustentável em maio do ano passado. A previsão de entrega da 1ª fase da obra é para 2025. “Ela vai ter cinco fases e Eletrolux vai ser uma referência com esse complexo. Essa é uma obra para praticamente dez anos! Vai dar quase 2 mil empregos entre diretos e indiretos”, diz.
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“Nós que vivemos em um ramo forte da indústria automotiva estamos indo para um outro nicho que é da linha branca, que você acaba diversificando a questão da indústria e fazendo o que é melhor: a geração de renda e emprego para a nossa população”, complementa.
Novo hospital
Uma das prioridades listadas pela prefeita é a construção de um novo hospital em São José dos Pinhais. A obra está no início das edificações e o canteiro de obra está sendo realizado. Nina destaca que é uma necessidade e um desejo da população. Serão mais de 310 leitos e 22 mil metros quadrados de área.
“No final do mandato, daqui a uns 3 anos, querendo estar entregando e vou trabalhar muito para ter agilidade. Vou fazer canal para as pessoas acompanharem a evolução da obra”
Contrapartida pelo SUS
Nina Singer repudiou também a fala da candidata a prefeita de Curitiba Cristina Graeml (PMB) sobre a possibilidade da capital paranaense exigir de municípios da Região Metropolitana de Curitiba, uma contrapartida pelo uso do Sistema Único de Saúde (SUS) da capital.
“Eu, no nosso município, nas nossas UPAs, nós vamos ter muitas pessoas de outros municípios. Eu penso assim, cada prefeito tem a sua demanda, mas quando todo mundo dá a mão fica melhor para todos!”, diz.
A prefeita reforça que não se pode negar o atendimento de saúde para a população. “Nós temos divisas com municípios. Existem pacientes que podem vir de São José para Curitiba e também de Curitiba para São José”.
Ela ainda complementa: “Quando todo mundo se une pelo bem comum e pelo bem das pessoas, é muito melhor!”.