Vídeos, desenhos, fotografias, pinturas e outras expressões artísticas estarão lado a lado na Casa Andrade Muricy, em Curitiba, a partir da próxima quinta-feira (13), às 19h. Na ocasião serão abertas quatro exposições. Em comum, a discussão das possibilidades estéticas na arte contemporânea. São elas: Imãs, Intervalos – Sete Propostas Vídeos Digitais, Objetos em Plano e Projeto Muro – Terceiro Ataque. As mostras têm entrada franca e permanecem até o dia 27 de abril.
A exposição “Imãs” reúne obras de Paolo Ridolfi, Cristina Agostinho, Eliane Prolik e Bernadete Amorim, que deixam clara uma convivência afetuosa, uma comunicação e um encontro, não apenas dos artistas, formas e conceitos, mas de pessoas. Para os artistas o que há de mais tocante nos trabalhos que compõem a exposição não é a sua unidade, mas a possibilidade de uma unidade. Assim, a exposição instaura o confronto que permite uma reflexão que pode passar por discussões importantes como o papel do artista numa sociedade.
Em Intervalos- Sete propostas Vídeos-Digitais, André Rigatti, C.L.Salvaro, Dach, Daniel Duda, Luciano Mariussi, Mainês Olivetti e Marga Puntel apresentam o uso do vídeo digital como um veículo de exploração das mais variadas formas de expressão artística.
Objetos em Plano é o resultado da parceria das artistas Deborah Bruel e Marisa Weber, que apresentam o espaço expositivo como suporte para o plano de uma exposição fictícia. As paredes do museu recebem desenhos aplicados diretamente e fotografias, numa sugestão dos objetos que o espaço poderia abrigar. A ambigüidade entre o real e o virtual e na percepção da ausência do objeto concreto que se espera que a obra seja constituída pelo observador é um dos pensamentos que move o projeto da exposição.
Relacionar um importante espaço de exposições com a arte que está nas ruas de Curitiba, é a proposta do Projeto Muro – Terceiro Ataque, integrado pelos artistas Cyntia Werner, Eduardo Calegari, Fábio de Castilhos Lima, Jaime Vasconcelos, Pierre Lapalu e Rafael Campagnaro. O grupo apresenta trabalhos recentes no formato de cartazes lambe-lambe, desenvolvidos em diversas técnicas como serigrafia, linóleo-gravura, monotipia, fotografia, desenho, entre outras. A mostra ocupará três salas, que serão cobertas por cartazes dispostos da mesma forma caótica que acontece nas ruas.