A Casa Andrade Muricy, espaço da Secretaria de Estado da Cultura (Seec), inaugura, no dia 5 de maio (quinta-feira), às 17 horas, quatro mostras: Individuação, de André Favilla; O um e os muitos, de Guita Soifer; Considerar a margem, de José Roberto da Silva, e a individual de Maikel da Maia.
 
Para Individuação, o artista visual André Favilla toma como ponto de partida o trabalho de Karl Blossfeldt (1865-1932), fotógrafo alemão que buscava na natureza soluções para problemas de projeto em design e ornamento. Favilla propõe inverter a proposta de Blossfeldt, que se utilizava de organismos vivos como modelo. Ao contrário deste, os desenhos de Favilla se baseiam em organismos cibernéticos. 

Em O um e os muitos há trabalhos em diversas técnicas como a gravura, a pintura, a fotografia e os livros de arte que mostram os diversos momentos do trabalho poético de Guita Soifer.

Outro artista que revela suas gravuras é Maikel da Maia. Nesta individual estão duas séries de peças em metal feitas durante dois anos e inspiradas no tema distância.

Considerar a margem, do artista plástico José Roberto da Silva, é resultado da recusa dele em participar da mostra Almasso, de 2004. A proposta era a de fazer uma composição a partir de papeis pautados, o que para ele se tratava, na época, de um fator limitante, pois não conseguia pensar o plano considerando as margens do papel.  A partir da preocupação, de subverter ou assimilar a sugestão/imposição dadas pelas  coordenadas espaciais das folhas de papel almaço,  e inspirado em outros artistas com Waltércio Caldas, Antonio Dias, Ivens Machado, Jorge Macchi, Guimarães Rosa e José Saramago, o artista se obriga a considerar a margem para além daquela fronteira.

Serviço:
Local: Casa Andrade Muricy
Endereço: Alameda Dr. Muricy, 915 – Centro
Data e horário: Entre 5 de maio e 3 de julho  – de terça a sexta-feira, das 10h às 19h, sábado e domingo, das 10h às 16h
Preço: Entrada gratuita