Para os críticos, Magda Frank soma-se a escultores como Maillol, Bourdelle e Minne, que buscavam volumes e planos com superfícies simplificadas, destacando-se também as esculturas planas da artista. A mostra retrospectiva exibe ao público a importância e a grandeza de sentidos da produção de Magda Frank. Uma artista que imprimiu em suas esculturas um sentido de vida e de esperança. O Museu Oscar Niemeyer abre a mostra Magda Frank – Homenagem para o público em geral.

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Magda Frank (1914-2010) dizia que cada obra levava sua vida, sua razão de ser e viver. Formada em Budapeste, os horrores da guerra a levaram para a França e a Argentina. Frente à crueldade e a morte, a escultura lhe sustentou em um mundo hostilizado pelo nazismo. …quantas vezes rogava a morte para que me libertasse desta vida sem esperança. E depois querer viver. Eu desejo viver, escreveu em março de 1959.

Até pouco tempo antes, o uso da argila e a geometrização da figura humana marcavam a produção da escultora. A partir de 1957 deixou de trabalhar com a argila para esculpir a madeira, a pedra e o mármore. Enquanto a figura humana cedeu espaço para a construção de formas em conexão com o vazio, tanto interno como externo, em suas interconexões e procedências (…), analisou Nelly Perazzo, no catálogo da mostra. São apenas duas reflexões construtivas que resultaram em uma obra na qual a artista alcançou a monumentalidade.

Serviço:

Magda Frank – Homenagem
Visitação: 11 de novembro a 13 de março
Museu Oscar Niemeyer
Rua Marechal Hermes, 999
Aberto de terça a domingo, das 10h às 18h
* Venda de ingressos até 17h30
R$ 4,00 inteira e R$ 2,00 estudantes, com carteirinha
Gratuito para grupos agendados da rede pública, do ensino médio e fundamental, para estudantes até 12 anos, maiores de 60 anos e no primeiro domingo de cada mês.