Mostra “Solitude” traz a beleza do dia a dia para o Museu de Fotografia

O fotógrafo propõe uma reflexão sobre o isolamento voluntário para se obter a paz interior

Redação Bem Paraná com assessoria

Pelas lentes do fotógrafo Mauricio Vieira o espectador fará uma viagem imagética rumo à paz interior, guiada pelas 13 imagens Fine Art que abordam várias fases da vida humana. A mostra individual Solitude terá abertura no Museu da Fotografia (Solar do Barão) no dia 15 de agosto e ficará em exibição até 22 de setembro. 

O fotógrafo paulistano, radicado em Curitiba, propõe uma reflexão sobre o isolamento voluntário para se obter a paz interior. O discurso imagético abrange desde a nossa concepção, infância e os medos, trabalho e o coletivo, afirma. Vieira explica que a mostra traz também as fases reflexivas pelas quais as pessoas passam e ele revela as suas próprias conquistas nesse campo: A luz como entendimento, o renascimento como presente, a não-comparação, o encontro com a solitude e a plenitude para seguir a vida, declara o fotógrafo.

As imagens de Solitude são fruto de uma fase de trabalho, iniciada há dois anos, que inclui o aprofundamento de estudos em Pós-graduação em fotografia na Universidade Tuiuti e da própria característica da natureza do trabalho do fotógrafo. Acredito que a solitude está presente na maior parte dos fotógrafos, a busca pela imagem que nos conforte e traga a paz do dever cumprido. Desde que iniciei a fotografar a ausência de pessoas é uma característica do meu trabalho, observa.

Vieira explica que quer chamar atenção do espectador para duas reflexões. A beleza que há no dia a dia e que passa desapercebida dos olhares apressados. E a segunda a respeito da relevância do trabalho em tudo que se faz e que sem ele nada conquista-se, inclusive a solitude.
Exposição Solitude e Bienal Curitiba 2013

A exposição surgiu a convite da diretora do Museu de Fotografia, Ana Luisa Vaz, diretora do Museu da Fotografia e fará parte do calendário da Bienal de Curitiba 2013 que iniciará no final de agosto.
Mauricio Vieira ressalta a relevância da Bienal de Curitiba 2013 para o cenário artístico curitibano: É um movimento artístico muito importante com três meses de exposições – de 31 de agosto a 01 de dezembro – que incorpora em seu calendário variadas atividades artísticas que acontecem na cidade, é o caso da exposição Solitude, observa.

A mostra Solitude tem um significado singular para Mauricio Vieira: Expor no primeiro museu de fotografia da América Latina é importante para qualquer fotógrafo. Será também um reconhecimento do meu trabalho atual. A conquista de cada degrau nos dá tempo para agradecer.