O artista plástico Guile Dias abre a exposição individual Os Invisíveis – E Anton o Carnaval Tchekov – Jokers Edition. Na ocasião serão apresentadas 18 obras com o tema “Os Invisíveis”, que na definição do autor são “profissionais invisíveis em Curitiba por seguirem seus guias interiores” e mais 10 quadros em que supostos desejos de Anton Tchekov são realizados em tinta e, ainda uma obra (acrílica sobre tela e eucatex) em que russos, irlandeses e árabes sentam juntos para que as três recentes exposições do artista possam se conhecer melhor.
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Guile explica que dividiu sua exposição em três temas. Para ele Os Invisíveis são profissionais que seguiram seus guias interiores. “Chegaram à criação de trabalhos profundamente significativos (com isenção de ânimo). Tornaram-se, por ironia da cidade, invisíveis em Curitiba”. Para ele essa idéia vem explicitamente de um conto de Jamil Snege. E Anton o Carnaval Tchekov tem um fim: “a realização de Tchekov. E então o carnaval chegou e o que Tchekov considerou sua maior obra, a correspondência entre ele e seu editor, Suvórin”.
Jokers Edition significa que esta exposição não tem pretensões de mudar os quatro cantos do mundo. “Fechado nos quatro cantos das molduras tudo foi ficcionalmente realizado através de tinta, posto em prática nos quadros, nas imagens. Mas toda fantasia tem um lado sincero. A personagem do coringa diverte também quando emerge questões sérias; e as risadas afastam o sofrimento quando colocamos efetivamente no cotidiano as respostas a essas questões”, finaliza.