Ícone da arquitetura moderna no Brasil, Oscar Niemeyer, recebe nova homenagem pela passagem de seus 100 anos de vida. Com o patrocínio da Companhia Paranaense de Energia (Copel), esta exposição enfatiza o modo como o arquiteto concebe, projeta e detalha suas obras, por meio de croquis e desenhos livres e técnicos, além de numerosas maquetes que fazem parte da elaboração arquitetônica de Niemeyer. As obras em exibição traçam um panorama dos projetos do arquiteto desde 1936 até os mais recentes e inéditos.

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Aqui estão reunidos 48 projetos arquitetônicos, destancando-se alguns recentes como o Museu de Brasília, o Auditório do Ibirapuera, o Pavilhão da Serpentine (Londres, Inglaterra), e o Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Para ilustrar projetos anteriores já consagrados, o curador da mostra, Lauro Cavalcanti, incluiu a Universidade de Constantine (Argel, Argélia 1969) e a sede do Partido Comunista Francês (Paris, França 1965). O visitante poderá apreciar também projetos novos e inéditos, criados ao longo de 2007.  Esses projetos estão representados pelo Parque Dona Lindu em Boa Viagem, no Recife, e dois planos para Brasília: a Praça do Povo, “uma das mais belas coberturas curvas jamais concebidas na história da arquitetura”, que completa o conjunto da Esplanada dos Ministérios, e a Torre TV Digital, cuja base, situada a 250 metros de altura, “propicia uma vista panorâmica e definitiva da capital federal”.

Entre as obras ainda estão em exibição 19 maquetes, uma escultura em metal –“Forma no Espaço 5” – de três metros de altura, que integra o acervo do Museu Oscar Niemeyer, uma peça de mobiliário –“A Marquesa”– e 80 desenhos e documentos originais, incluindo escritos de Niemeyer, pertencentes ao acervo da Fundação Oscar Niemeyer.