Exibição de vídeo, atividades em mini-prensa e monólogo marcam a abertura de quatro exposições nos museus da Gravura e da Fotografia, instalados no Centro Cultural Solar do Barão, espaço da Prefeitura administrado pela Fundação Cultural de Curitiba. O público terá acesso simultâneo às mostras “Vísceras em Vice Versa”, da fotógrafa Vilma Slomp; “Gravuras no Mínimo”, das artistas Denise Roman e Maria Lúcia de Júlio; “Amely, Uma Mulher de Verdade”, da artista Pryscila Vieira e “Gravuras dos anos 80”, da artista Estela Sandrini.
Confira a programação das mostras “Gravuras dos anos 80 – homenagem a Emília Ericshen”; “Gravuras no Mínimo” e “Amely – uma mulher de verdade”
“Vísceras em Vice Versa” é um trabalho de fotografia autoral, que usa metáforas de momentos da vida da fotógrafa Vilma Slomp. São 50 imagens em preto e branco, que também estão reunidas no livro “Vísceras em Vice Versa”, em lançamento no mesmo dia. Além disso, o ator Rodrigo Spina apresentará um monólogo sobre a obra de Vilma Slomp.
“Gravuras no Mínimo” é uma mostra de pequenas gravuras impressas nas técnicas de litografia, água forte, água tinta e uso de buril, com obras de Maria Lúcia de Júlio e Denise Roman. A temática abordada por Maria Lúcia de Júlio retrata o cotidiano curitibano, sua arquitetura e paisagens, enquanto Denise Roman revela pequenos bailarinos em situações divertidas. Os processos de gravação dos trabalhos serão mostrados aos visitantes com a instalação de uma miniprensa para demonstrações no dia da abertura e no decorrer da exposição.
“Amely, Uma Mulher de Verdade” dá nome à personagem das histórias em quadrinhos criadas por Pryscila Vieira. Esta exposição exibe uma coleção de tirinhas elaboradas com técnicas de computação gráfica, que mostra cenas vividas por Amely, uma boneca inflável, feminista e intelectual.
“Gravuras dos anos 80” é uma homenagem a Emília Erichsen, importante pedagoga e tataravó da artista Estela Sandrini. As gravuras revelam as experiências de vida dessas duas mulheres, objetos domésticos e animais retratados de forma assimétrica nas incisões enérgicas de Teça Sandrini sobre o metal. No dia de abertura, haverá exibição de vídeo com imagens de Emília Erichsen.